PREVALÊNCIA DE DOR CERVICAL E INCAPACIDADE EM JOVENS UNIVERSITÁRIOS

Autores

  • B. F. Tonello Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)
  • D. C. Kafer Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)
  • A. Dos Santos Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)
  • B. C. De Jesus Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)
  • E. L. Junior Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)

Resumo

 Dor cervical pode ser caracterizada como um conjunto de manifestações dolorosas que afetam a região cervical. Esta é uma condição de saúde comum que resulta em considerável incapacidade nos indivíduos acometidos. O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de dor cervical e incapacidade em jovens universitários. Trata-se de um estudo quantitativo, analítico e transversal. Para isso, foram selecionados acadêmicos dos cursos de enfermagem, fisioterapia, odontologia e psicologia de uma Universidade, com idade entre 17 e 24 anos.  A aferição das variáveis foi realizada utilizando uma ficha semiestruturada com variáveis sociodemográficas, clínicas e funcionais, e por meio do Índice de Incapacidade Cervical (Neck Disability Index - NDI) e Escala Visual Analógica da Dor (EVA). A análise da relação de causa-efeito entre o Índice de Incapacidade Cervical (NDI) e a EVA foi realizada por meio da correlação (r) de Pearson. Os resultados demonstraram uma prevalência de dor cervical de 64,7% na amostra estudada. A média de dor reportada na EVA foi de 2,4±2,3 e a média no Índice de Incapacidade Cervical foi de 12,9±10,2. Foi encontrada uma significativa relação de causa-efeito entre dor cervical e incapacidade (r = 0,750; p < 0,001). O presente estudo demonstrou uma importante prevalência de dor na população estudada e uma correlação significativa entre dor cervical e incapacidade.

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Publicado

2019-05-25