PREVALÊNCIA DE DOR LOMBAR CRÔNICA EM TRABALHADORES DO COMÉRCIO DE VESTUÁRIO

Autores

  • A. P. C. Falconi Universidade Paulista-UNIP
  • A. L. P. Silva Universidade Paulista-UNIP

Resumo

Objetivo: O objetivo foi avaliar a prevalência de dor lombar crônica em trabalhadores do comércio de vestuário e verificar fatores de risco associados. Método: Estudo observacional transversal. Amostra: vendedores, balconistas, estoquistas e caixas (que permanecem em posição ortostática), gênero feminino e masculino, faixa etária entre 18-55 anos, com carteira assinada. Foram utilizados: Ficha de Anamnese (dados pessoais, dados profissionais), Escala Oswestry (avaliação de incapacidade por dor) e Escala Visual Analógica (avaliação da intensidade da dor). Resultados: Dos dados obtidos, foram colhidas 20 amostras durante setembro/outubro de 2018. Gênero feminino representou 100% da amostra. Pelo menos 85% das participantes relataram dor lombar por um período acima de 2 meses, apresentando incapacidade mínima (95%) e EVA considerável (30% pontuação 7). A população mais afetada foram vendedoras de 31- 40 anos (45%) de idade, de São Paulo/SP (60%), com período acima de 6 meses na função, com carga horária diária de 8-9 horas (55%), de segunda a sábado (95%). Maior parte dessas trabalhadoras utiliza trem (60%) até o local de trabalho, e permanece por mais de 60 minutos na condução (55%) em posição estática (100%). Discussão: Entre vendedores e balconistas quem mais sofre com esse transtorno é a população feminina. Dentre fatores ocupacionais relatados, a postura adotada boa parte do tempo no trabalho (ortostatismo), tempo de deslocamento até o ambiente de trabalho, posicionamento, horas trabalhadas por dia, falta de atividade física, influenciam diretamente na dor lombar. Concluiu-se que fatores ocupacionais estão diretamente relacionados com a dor lombar crônica.

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Publicado

2019-05-25