PROPRIEDADES DE MEDIDA DO TESTE DE FLEXÃO CRANIO-CERVICAL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores

  • F. X. De Araujo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde – UFCSPA
  • G. E. Ferreira Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde – UFCSPA
  • M. S. Schell Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde – UFCSPA
  • M. P. De Castro Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde – UFCSPA
  • M. F. Silva Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde – UFCSPA
  • D. C. Ribeiro Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde – UFCSPA

Resumo

Introdução: A ativação alterada dos músculos do pescoço é um prejuízo musculoesquelético comum entre pacientes com dor cervical. O teste de flexão craniocervical (CCFT) com unidade de biofeedback de pressão é amplamente utilizado na prática clínica para avaliar a função dos músculos flexores profundos do pescoço. No entanto, as propriedades de medição da CCFT não foram recentemente revisadas sistematicamente com instrumentos adequados. Objetivo: Revisar sistematicamente as propriedades de medida do CCFT para avaliação da função dos músculos flexores cervicais profundos. Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática, seguindo as recomendações PRISMA, registrada prospectivamente no PROSPERO (n CRD42017062175), cujo protocolo foi publicado previamente. As bases de dados MEDLINE, EMBASE, PEDro, Cochrane, Scopus e Science Direct foram pesquisadas. Estudos de qualquer delineamento que relataram pelo menos uma propriedade de medida do CCFT foram incluídos. Dois revisores extraíram independentemente os dados e classificaram o risco de viés dos estudos usando o COSMIN checklist. A classificação geral para uma propriedade de medida foi classificada como "positiva", "indeterminada" ou "negativa". A classificação geral foi acompanhada de um nível de evidência. Resultados: Doze estudos envolvendo 428 participantes foram incluídos. As propriedades confiabilidade, erro de medição, validade estrutural, teste de hipóteses para validade de construto e responsividade foram analisadas pelos estudos. Avaliamos a maioria dos estudos como qualidade metodológica inadequada ou duvidosa. Conclusão: A qualidade de evidência do CCFT é desconhecida quanto à validade estrutural, conflitante para confiabilidade intra-avaliador e validade de construto, limitada para responsividade ou moderada para confiabilidade entre avaliadores e erro de medição.

Downloads

Publicado

2019-05-25