RELAÇÃO ENTRE AS ALTERAÇÕES POSTURAIS COM VARIÁVEIS FÍSICAS E FUNCIONAIS EM ESCOLARES DE 6 A 12 ANOS

Autores

  • C. Soares Universidade Federal Do Triângulo Mineiro-UFTM
  • D. Bertoncello Universidade Federal Do Triângulo Mineiro-UFTM
  • K. Pereira Universidade Federal Do Triângulo Mineiro-UFTM
  • L. G. D. Queiroz Universidade Federal Do Triângulo Mineiro-UFTM
  • E. P. Walsh Universidade Federal Do Triângulo Mineiro-UFTM
  • I. A. P. Walsh Universidade Federal Do Triângulo Mineiro-UFTM

Resumo

Objetivo: avaliar alterações posturais, associadas ao sexo, idade, relato de dor e posturas adotadas nas atividades da vida diária (AVD) em escolares. Utilizou-se um questionário confeccionado pelos autores, com ilustrações do corpo para avaliação da dor e posturas nas AVD. A prática de exercícios físicos foi autorreferida. Foram consideradas posturas corretas para as AVD a posição sentada, com a região lombar e pés adequadamente apoiados e carregar a mochila com as duas alças, atrás das costas e na altura da linha da cintura. A avaliação postural foi observacional, nos planos coronal e sagital. Utilizou-se o programa SPSS v.22, realizando o Teste Qui-quadrado de resíduos ajustados. Participaram 845 escolares entre 6 e 12 anos (M=8,9±1,7), sendo 56,69% do sexo feminino, 56,57% praticavam atividade física, 81,07% carregavam corretamente a mochila, 26,75% não adotavam nenhuma postura correta nas AVD, 62,6% relataram dor (sendo as costas e membros inferiores mais acometidos) e 95,98% apresentaram alterações posturais (maior número para pés planos e protrusão de ombro). Maior número de alterações em membros inferiores foi apresentado pelos mais novos (p=0,004) e os que não praticavam atividade física (p=0,006), no tronco pelas meninas (p=0,000) e pelos que não praticavam atividade física (p=0,05) e do total de alterações posturais pelos mais velhos (p=0,04). Não houve associações entre alterações posturais e posturas adotadas nas AVD e relato de dor. A alta prevalência de alterações posturais revela a importância das políticas públicas incluírem a avaliação da postura dos escolares, para identifica-las precocemente e não resultarem em patologias.

 

 

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Publicado

2019-05-25