RESISTÊNCIA MUSCULAR A FADIGA EM MÚSCULOS MASTIGATÓRIOS DE PORTADORAS DE DESORDEM TEMPOROMANDIBULAR E DOR OROFACIAL

Autores

  • L. N. Teles Núcleo de Investigação Músculo Esquelética - UFJF, Governador Valadares
  • P. C. P. Leal Núcleo de Investigação Músculo Esquelética - UFJF, Governador Valadares
  • T. G. S. Santos Núcleo de Investigação Músculo Esquelética - UFJF, Governador Valadares
  • V. O. Soeiro Núcleo de Investigação Músculo Esquelética - UFJF, Governador Valadares
  • M. C. S. A. Barbosa Núcleo de Investigação Músculo Esquelética - UFJF, Governador Valadares
  • A. C. Barbosa Núcleo de Investigação Músculo Esquelética - UFJF, Governador Valadares

Resumo

OBJETIVOS. Avaliar eficiência muscular, tempo até a fadiga e dor percebida em portadoras de DTM com dor orofacial após exercícios de resistência muscular à fadiga. METODOLOGIA.. 34 mulheres entre 18 e 45 anos diagnosticadas com DTM miogênica pelo RDC/TMD foram randomizadas em: grupo experimental (n=17) e controle (placebo por simulação de laserterapia, n=17). Músculos masseter e temporal foram avaliados bilateralmente por célula de carga adaptada durante a contração voluntária máxima (CVM), considerando tempo de resistência à fadiga. Foram realizadas coletas pré-treinamento, após quatro e oito semanas de intervenção com exercícios progressivos de 20 a 50% da CVM controlado por biofeedback na célula de carga adaptada, duas vezes na semana por oito semanas. RESULTADO. Grupo experimental apresentou aumento significativo na eficiência muscular média normalizada pela CVM e no tempo até a fadiga em relação aos momentos de avaliação (p=0,001) e comparado ao controle. A EVA do grupo experimental apresentou diminuição significativa na última avaliação entre grupos e ao longo do tempo para ambos os grupos. DISCUSSÃO. A análise dos efeitos após oito semanas sugere aumento da força e resistência muscular até a fadiga no grupo experimental, enquanto o grupo controle permaneceu inalterado. Não há parâmetros de treinamento de resistência à fadiga para portadores de DTM, entretanto o presente estudo indica resultados significativos por meio do aumento do tempo até a fadiga e força muscular. CONCLUSÃO. O protocolo foi eficiente na melhora da eficiência dos músculos mastigatórios, do tempo até a fadiga e da dor percebida de portadoras de DTM com dor orofacial.

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Publicado

2019-05-25