MOBILIDADE DE MEMBROS INFERIORES INTERFERE NO EQUILIBRIO ESTÁTICO E DINÂMICO E RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS

Autores

  • ROBERTO FREIRE JUNIOR CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC
  • JOSIAS VITOR DE LIMA CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC
  • TAYARA ANDRADE DOS SANTOS CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC
  • MIGUEL JOSÉ OLIVEIRA DE CARVALHO CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC
  • LETÍCIA MARIA DA ROCHA SOARES CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC
  • RICO TORRES DE OLIVEIRA CERQUEIRA CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC
  • MARIA EDUARDA SILVEIRA SANTOS CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC
  • FELIPE LIMA REBELO CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC

Resumo

Introdução: O processo de envelhecimento caracteriza-se por uma diminuição da capacidade funcional, comprometendo sistemas responsáveis pelo controle de equilíbrio, o que pode predispor o idoso ao evento de queda. Vários fatores podem estar relacionados as alterações de equilíbrio em idosos, sendo a redução da mobilidade, especialmente em membros inferiores, uma importante causa, e por isso, sua relação com o equilíbrio dessa população merece atenção e investigação. Objetivo: avaliar a relação entre mobilidade de membros inferiores e o equilíbrio estático e dinâmico e consequente risco de quedas em idosos. Método: O presente estudo teve protocolo de pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Cesmac. Tratou-se de um estudo transversal, realizado em todas as instituições de Longa Permanência para idosos na cidade de Maceió, Alagoas. Foram coletados dados socioeconômicos e demográficos, e realizada uma avaliação da mobilidade de membros inferiores e do equilíbrio corporal e risco de quedas. Para esse fim, foram aplicadas as escalas de Tinetti e o Timed up and GO (TUG). Os diferentes métodos diagnósticos foram comparados por meio da correlação de Spearman, para suprir possíveis violações na normalidade das variáveis. Em todas as análises foi utilizado um valor de alfa igual a 5% e o auxílio do programa estatístico SPSS v20.0. Resultados: A amostra final foi de 270 idosos. A média de idade foi de 78,9 anos, com predomínio do sexo feminino e baixo nível de escolaridade. Foi identificado um alto risco de quedas, onde 55,1% dos idosos avaliados apresentaram alto risco na escala de Tinetti, e 93,1% foram classificados como risco pelo teste de TUG. A análise da correlação entre os cruzamentos de Tinetti com os resultados do TUG apresentou resultados estatisticamente significativos, com correlação negativa, onde maiores valores de TUG, que representa menor mobilidade e menor velocidade de marcha e maior risco de quedas estão associados a menores valores de Tinetti, que representa pior equilíbrio e também, maior risco de quedas. Conclusão: A redução da mobilidade de membros inferiores e consequente redução da velocidade da marcha, correlacionou-se com alterações do equilíbrio e consequente risco de quedas.

Publicado

2025-01-08

Como Citar

ROBERTO FREIRE JUNIOR, JOSIAS VITOR DE LIMA, TAYARA ANDRADE DOS SANTOS, MIGUEL JOSÉ OLIVEIRA DE CARVALHO, LETÍCIA MARIA DA ROCHA SOARES, RICO TORRES DE OLIVEIRA CERQUEIRA, MARIA EDUARDA SILVEIRA SANTOS, & FELIPE LIMA REBELO. (2025). MOBILIDADE DE MEMBROS INFERIORES INTERFERE NO EQUILIBRIO ESTÁTICO E DINÂMICO E RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS. Anais Do Congresso Brasileiro Da Associação Brasileira De Fisioterapia Traumato-Ortopédica - ABRAFITO, 4(1). Recuperado de https://seer.uftm.edu.br/anaisuftm/index.php/abrafito/article/view/2489