DOR E ABERTURA DA BOCA EM MULHERES COM DOR OROFACIAL E DTM APÓS 4 SEMANAS DE DIAFIBRÓLISE PERCUTÂNEA: ESTUDO CONTROLE RANDOMIZADO

Authors

  • V. Moura Núcleo de Investigação Músculo-Esquelética - NIME/UFJF, Governador Valadares, Brasil
  • I. S. O. Souza Núcleo de Investigação Músculo-Esquelética - NIME/UFJF, Governador Valadares, Brasil
  • W. B. Leite Núcleo de Investigação Músculo-Esquelética - NIME/UFJF, Governador Valadares, Brasil
  • I. C. Ferreira Núcleo de Investigação Músculo-Esquelética - NIME/UFJF, Governador Valadares, Brasil
  • M. C. S. A. Barbosa Núcleo de Investigação Músculo-Esquelética - NIME/UFJF, Governador Valadares, Brasil
  • A. Barbosa Núcleo de Investigação Músculo-Esquelética - NIME/UFJF, Governador Valadares, Brasil

Abstract

Introdução: A desordem temporomandibular (DTM) é uma das principais fontes de dor orofacial crônica interferindo nas atividades cotidianas. A diafibrólise percutânea (DF) é uma técnica não invasiva usada para tratar condições musculoesqueléticas que causam dor e/ou restrição de movimento. Objetivo: Avaliar a eficácia da DF na intensidade da dor e amplitude de movimento durante abertura da boca em mulheres com dor orofacial diagnosticadas com DTM. Metodologia: Participaram desse estudo, 33 mulheres com dor orofacial e DTM, diagnosticadas pelo RDC/DTM, divididas em dois grupos: DF (experimental/n=17) e DF simulada (sham/n=16). Todas foram avaliadas antes e após 4 semanas quanto à dor pela escala visual analógica (EVA) e a abertura da boca, usando um paquímetro digital. O grupo experimental foi submetido à 8 sessões no ventre do masseter, temporal e na articulação temporomandibular por gancho de inox. O grupo sham recebeu o mesmo tempo da técnica real, realizado o movimento com o dedo superficialmente com o gancho apenas em contato. Resultados e Discussão: Na avaliação da dor orofacial, o teste de Kruskall Wallis demonstrou diferenças significativas entre o grupo experimental e o grupo sham, sendo que após 4 semanas o grupo experimental apresentou menor dor percebida comparado com os demais resultados intra e inter-grupo. A abertura de boca apresentou diferença significativa na interação grupo tempo (F=6,53; p=0,01), com efeitos somente para o grupo experimental (p=0,007) e sem efeitos para o grupo sham (p=0,49). Conclusão: A DF experimental reduziu a dor orofacial e aumentou abertura de boca em mulheres com DTM.

Published

2019-05-25

How to Cite

Moura, V., Souza, I. S. O., Leite, W. B., Ferreira, I. C., Barbosa, M. C. S. A., & Barbosa, A. (2019). DOR E ABERTURA DA BOCA EM MULHERES COM DOR OROFACIAL E DTM APÓS 4 SEMANAS DE DIAFIBRÓLISE PERCUTÂNEA: ESTUDO CONTROLE RANDOMIZADO. Anais Do Congresso Brasileiro Da Associação Brasileira De Fisioterapia Traumato-Ortopédica - ABRAFITO, 3(1). Retrieved from https://seer.uftm.edu.br/anaisuftm/index.php/abrafito/article/view/2204