RESPONSIVIDADE DA FADIGA DOS MÚSCULOS MASTIGATÓRIOS PARA O DIAGNÓSTICO DE DESORDENS TEMPOROMANDIBULARES EM MULHERES BRASILEIRAS

Authors

  • A. C. Leal Núcleo de Investigação Músculo Esquelética - UFJF, Governador Valadares, Brasil
  • P. C. Leal Núcleo de Investigação Músculo Esquelética - UFJF, Governador Valadares, Brasil
  • C. F. Anjos Núcleo de Investigação Músculo Esquelética - UFJF, Governador Valadares, Brasil
  • A. K. Tahara Núcleo de Investigação Músculo Esquelética - UFJF, Governador Valadares, Brasil
  • M. A. Barbosa Núcleo de Investigação Músculo Esquelética - UFJF, Governador Valadares, Brasil
  • A. C. Barbosa Núcleo de Investigação Músculo Esquelética - UFJF, Governador Valadares, Brasil

Abstract

Introdução: Desordens Temporomandibulares (DTM) têm  prevalência de 27 a38% na população brasileira adulta, sobretudo em mulheres.  Objetivo: O estudo investigou a responsividade, a precisão e o melhor ponto de corte da atividade eletromiográfica dos músculos mastigatórios durante uma tarefa de mordida até a fadiga para discriminar indivíduos com e sem DTM. Metodologia: Mulheres adultas com DTM (n=50) e sem DTM (n=30) realizaram contração máxima (30 segundos) em célula de carga adaptada, e foram monitorados os músculos mastigatórios, por eletromiografia. A Frequência Mediana (FM) normalizada foi avaliada pela Curva ROC (sensibilidade, acurácia, especificidade e ponto de corte). Resultados: Os parâmetros não significativos (temporal esquerdo - E e masseter direito - D) foram descartados. O grupo DTM mostrou coeficientes angulares negativos (Temporal D: -1,11; r2=0,91 / Masseter E: -1,08; r2=0,90) enquanto o grupo sem DTM apresentou declives positivos ou menos negativos (DTM Temporal D: 0,14; r2=0,22 / Masseter E: -0,22; r2=0,23). Não houve diferença na força de mordida entre os grupos (p=0,09). A curva ROC evidenciou tais músculos com sensibilidade, especificidade e acurácia adequadas para a diferenciação inter-grupos. A fadiga ocorreu de 90 a 95% da frequência pico indicando, juntamente com a maior inclinação negativa do coeficiente angular, fadiga precoce em mulheres com DTM. Conclusão: Há maior precisão no diagnóstico da DTM mediante uma tarefa de mordida até a fadiga.

Published

2019-05-25

How to Cite

Leal, A. C., Leal, P. C., Anjos, C. F., Tahara, A. K., Barbosa, M. A., & Barbosa, A. C. (2019). RESPONSIVIDADE DA FADIGA DOS MÚSCULOS MASTIGATÓRIOS PARA O DIAGNÓSTICO DE DESORDENS TEMPOROMANDIBULARES EM MULHERES BRASILEIRAS. Anais Do Congresso Brasileiro Da Associação Brasileira De Fisioterapia Traumato-Ortopédica - ABRAFITO, 3(1). Retrieved from https://seer.uftm.edu.br/anaisuftm/index.php/abrafito/article/view/2334