REDUÇÃO DE MOBILIDADE E FORÇA NA TALOCRURAL ESTÁ ASSOCIADO AO RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS?

Authors

  • EDMIRSON GONÇALVES DE ALBUQUERQUE NETO CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC
  • ANDRÉ BORBA MELO CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC
  • MATHEUS VICTOR DOS SANTOS CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC
  • RICO TORRES DE OLIVEIRA CERQUEIRA CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC
  • VÍTOR DE ARAÚJO BATISTA CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC
  • FELIPE LIMA REBÊLO CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC
  • MARCELO AUGUSTO SANTOS SILVA CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC
  • MARCO PEDRO VANDERLEI MONTEIRO CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC

Abstract

Introdução: O decurso do envelhecimento humano compreende uma série de alterações funcionais, no qual os segmentos biomecânicos relacionados ao complexo tornozelo-pé estão acometidos de variações. Esse complexo articular exerce função importante na manutenção do equilíbrio corporal, especialmente no controle postural durante as fases de apoio da marcha. Nesse sentido, é preciso atentar-se as alterações inerentes ao envelhecimento relacionadas a esse complexo articular, uma vez que as mesmas podem conduzir a um maior risco de quedas em indivíduos que envelhecem. Objetivo: Avaliar a relação entre a redução da mobilidade da articulação talocrural com alterações do equilíbrio e consequente risco de quedas em idosos comunitários. Método: Tratou-se de um estudo observacional, de corte transversal, realizado com idosos comunitários, com amostra por conveniência. O estudo teve protocolo de pesquisa aprovado pelo Comitê de ética em pesquisa do Centro Universitário Cesmac. Os participantes foram recrutados em um grupo de envelhecimento ativo da cidade de Maceió, Alagoas. Procedeu-se com uma avaliação da mobilidade de tornozelo, analisada durante a marcha, realizada através de um inclinômetro de análise digital por vídeo por meio do aplicativo PhysioCode. A força foi avaliada através de um dinamômetro. As variáveis inerentes ao equilíbrio e mobilidade foram analisadas por através do teste Timed up and Go (TUG). Resultados: Foram avaliados trinta e um idosos, de ambos os sexos com média de idade de 69,45 (± 5,29) anos. Houve associação estatisticamente significativa entre TUG e alteração de ADM para dorsoflexão de tornozelo (P=0,01), onde menores amplitudes de dorsoflexão estavam relacionadas a pior desempenho no TUG. A análise da relação entre TUG e força muscular revelou associação estatisticamente significativa apenas para o grupamento dos dorsoflexores (p = 0,04). Conclusão: Alterações de mobilidade de tornozelo em cadeia cinética fechada, durante a marcha e diminuição da força de dorsoflexores de tornozelo associa-se com maior risco de quedas em idosos.

Published

2025-01-08

How to Cite

EDMIRSON GONÇALVES DE ALBUQUERQUE NETO, ANDRÉ BORBA MELO, MATHEUS VICTOR DOS SANTOS, RICO TORRES DE OLIVEIRA CERQUEIRA, VÍTOR DE ARAÚJO BATISTA, FELIPE LIMA REBÊLO, MARCELO AUGUSTO SANTOS SILVA, & MARCO PEDRO VANDERLEI MONTEIRO. (2025). REDUÇÃO DE MOBILIDADE E FORÇA NA TALOCRURAL ESTÁ ASSOCIADO AO RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS?. Anais Do Congresso Brasileiro Da Associação Brasileira De Fisioterapia Traumato-Ortopédica - ABRAFITO, 4(1). Retrieved from https://seer.uftm.edu.br/anaisuftm/index.php/abrafito/article/view/2457