A INFLUENCA DO PILATES NA RECUPERAÇÃO DA MARCHA NO PACIENTE HEMIPLÉGICO: ESTUDO DE CASO
Resumen
INTRODUÇÃO: A doença vascular encefalica (DVE) é uma patologia que produz danos no tecido cerebral devido a uma isquemia ou hemorragia cerebral. Estes, podem levar a comprometimentos nos indivíduos prejudicando assim seu desempenho funcional como, por exemplo, a deambulação gerando déficit na velocidade e comprimento da marcha a qual é uma atividade motora rítmica essencial para vida do homem. OBJETIVO: Verificar a eficacia do método pilates nas principais alterações da marcha hemiplégica, em pacientes que sofreram DVE, realizando uma analise funcional com suas variações individuais. MÉTODOS: Este estudo tem como registro na plataforma brasil o número de CAAE: 56356316.1.0000.5371. É de caso longitudinal, do tipo observacional, descritivo e prospectivo, a amostra foi seleta após levantamento nos prontuarios de pacientes com DVE em processo de reabilitação em uma clínica escola em 10 sessões de pilates. Foi incluso na pesquisa um paciente adulto, hemiparético, espastico e sequelado de DVE, com 4 anos de lesão e marcha hemiplégica. O mesmo foi informado sobre o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foi utilizado a escala POMA-Brasil que detecta fatores de risco para quedas em idosos, portadores de incapacidades cronicas. O tonus foi avaliado pela Ashworth Modificada, que mede a espasticidade. Foi feito o teste de força muscular de Kendall para determinar a força de músculos provando sua habilidade para prover estabilidade, suporte e movimento. Na analise dos dados, foi utilizada estatística descritiva das variaveis numéricas das escalas citadas. RESULTADOS: O desempenho funcional da marcha explicado através da POMA no 1º e 10º dia de atendimento mostrou melhora na execução de duas tarefas: a altura do passo e desvio da linha média; e manutenção de três tarefas: comprimento e simetria do passo e estabilidade do tronco. Na força muscular foi detectado manutenção dos graus de força do quadríceps e sóleo, ressaltando ganho em: Ilíopsoas, glúteo maximo e médio, isquiotibiais, tibial anterior, fibular 3º e gastrocnêmio. Quanto ao tonus, houve melhora em quadril e tornozelo, variando de 1+ no primeiro dia para 1 no último dia. CONCLUSÃO: O presente estudo provou que o programa de pilates aplicado duas vezes por semana, gerou alterações na força muscular e no tonus muscular. Porém, os achados mostraram que 10 sessões não foram suficientes para gerar correções/adaptações na marcha do indivíduohemiplégico.