AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE FADIGA MUSCULAR DE FLEXORES E EXTENSORES DE JOELHO EM MULHERES ATIVAS E SEDENTÁRIAS
Resumen
INTRODUÇÃO: A fadiga muscular esta diretamente associada a lesões no aparelho locomotor e a articulação do joelho é uma das articulações com maior incidência de lesões, sendo a fadiga física um fator de risco. OBJETIVOS: Avaliar a fadiga muscular de flexores e extensores de joelho em mulheres ativas e sedentarias. Relacionar o índice de fadiga com o estilo de vida dos avaliados. Classificar os sujeitos quanto ao nível de atividade física. METODOLOGIA: O presente trabalho caracteriza-se como um estudo do tipo transversal de cunho quantitativo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Amazonas (CAAE 58825416.1.0000.5020). A pesquisa foi composta pela aplicação do Questionario Internacional de Atividade Física (IPAQ) para classificação dos indivíduos em grupos de ativos e sedentarios; Questionario de Prontidão para Atividade Física (PAR-Q), para verificar se o indivíduo apresenta alguma restrição à pratica de atividades físicas; submissão dos indivíduos a um exame clínico funcional, composto de anamnese, inspeção, palpação, testes ortopédicos, prova de função muscular, goniometria e perimetria, a fim de selecionar a amostra e garantir a segurança durante a Dinamometria Isocinética, que foi realizada nas velocidades 120°/s, 180°/s e 240°/s, nos movimentos de flexão e extensão do joelho. RESULTADOS: A amostra inicial foi composta por 27 sujeitos do sexo feminino, sendo que destes, 2 foram excluídos por apresentarem testes positivos durante a avaliação clínica. Portanto, foram submetidas à dinamometria isocinética somente 25 mulheres, com idade média de 21,36. Por meio do Questionario Internacional de Atividade Física (IPAQ), foram encontradas 10 mulheres ativas (40%) e 15 mulheres sedentarias (60%). Os resultados indicaram um maior índice de fadiga nas mulheres sedentarias relacionado a todos os grupos musculares, sendo tal diferença significativa no índice de fadiga dos Isquiotibiais Esquerdos, com p<0,05. CONCLUSÃO: Com base nos resultados deste estudo, mulheres sedentarias têm maior índice de fadiga na musculatura flexora e extensora de joelho quando comparadas a mulheres ativas, o que é um fator de risco para o desenvolvimento de lesões nesta articulação, haja visto que a fadiga leva a déficits no sistema sensório-motor, com diminuição do controle neuromuscular, da estabilidade muscular dinâmica e declínio de propriocepção.Descargas
Publicado
2017-08-17
Cómo citar
Santos, R. F. dos, Araújo, R. O. de, & Freitas Júnior, W. M. de. (2017). AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE FADIGA MUSCULAR DE FLEXORES E EXTENSORES DE JOELHO EM MULHERES ATIVAS E SEDENTÁRIAS. Anais Do Congresso Brasileiro Da Associação Brasileira De Fisioterapia Traumato-Ortopédica - ABRAFITO, 2(1). Recuperado a partir de https://seer.uftm.edu.br/anaisuftm/index.php/abrafito/article/view/1889
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