CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS COM VERTIGEM POSICIONAL PAROXÍSTICA BENIGNA: ESTUDO COMPARATIVO
Resumen
RESUMO: O avanço da idade implica na deterioração lenta e progressiva das diversas funções orgânicas; desta forma, à medida que aumenta o tempo de vida do indivíduo, mais evidenciadas ficam as deficiências funcionais. Dentre estas deficiências, a tontura é considerada um dos sintomas mais comuns em idosos e a causa mais comum de vertigem em idosos é a Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB). Objetivo: comparar a capacidade funcional de idosos com VPPB e idosos sem VPPB, vertigem e/ou tontura. Métodos: Tratou-se de um estudo transversal, analítico, observacional e comparativo. A amostra foi composta por dois grupos, sendo um grupo de 14 idosos com VPPB (GIVPPB) e outro o grupo controle (GC) com 27 idosos, totalizando 41 idosos. foram submetidos ao Questionario Brasileiro de Avaliação Multidimensional do Idoso (BOMFAQ). Resultados: A idade dos participantes apresentou uma média no GIVPPB de 71,50 (± 8,07) anos e no GC, 68,19 (±6,34) anos. De acordo com o sexo, no GC 23 (85,2%) eram do sexo feminino enquanto 4 (14,8%) eram do sexo masculinos. No GIVPPB eram 12 (85,7%) do sexo feminino e 2 (14,3%) do sexo masculino. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) foi a queixa mais referida de ambos os grupos. A capacidade funcional dos idosos com VPPB apresentou diferença estatisticamente significativa comparada com o GC. Na comparação entre GIVPPB e GC, os idosos com VPPB apresentaram comprometimento severo (57,1%) na capacidade funcional enquanto os idosos sem VPPB apresentaram comprometimento leve (33,3%). Conclusão: Os idosos com VPPB apresentam uma capacidade funcional significativamente menor do que idosos sem este diagnóstico.