CARACTERIZAÇÃO DE LESÕES EM PRATICANTES DE BALÉ HÁ MENOS DE 10 ANOS NO DISTRITO FEDERAL

Autores/as

  • Lilian Carolina Rodrigues da Silva Universidade de Brasília
  • Rebeca Bastos Drudi Universidade de Brasília
  • João Paulo Chieregato Matheus Universidade de Brasília
  • Patrícia Azevedo Garcia Universidade de Brasília
  • Josevan Cerqueira Leal Universidade de Brasília
  • Osmair Gomes de Macedo Universidade de Brasília

Resumen

Introdução A pratica da dança pode ser caracterizada como exercício intermitente com períodos de curta duração. O ballet classico trabalha essencialmente amplitude de movimentos articulares, coordenação, flexibilidade e o domínio do equilíbrio. Os movimentos realizados pelos bailarinos são, frequentemente, antagonicos aos movimentos corporais e envolvem ações exageradas, favorecendo o aparecimento de lesões. Os bailarinos negligenciam a prevenção e o tratamento das suas próprias lesões. Nessas situações, uma lesão é definida como qualquer acometimento ocorrido durante a pratica esportiva que afasta ou impede de dar continuidade ao treinamento no dia seguinte. Neste sentido, se faz necessario verificar a prevalência de lesões em bailarinos com menos de 10 anos de pratica no Distrito Federal (DF). Objetivo Investigar a prevalência de lesões osteomioarticulares em praticantes de balé ha menos de 10 anos no DF. Métodos Estudo transversal descritivo, realizado em 3 escolas de balé em 2016. Os participantes foram requisitados por conveniência e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os critérios de inclusão foram apresentar-se na faixa etaria entre 15 a 45 anos e estar atuante na pratica de balé por no mínimo dois anos, com carga de treinamento mínimo de uma hora diaria, durante duas vezes por semana. Foram excluídos do estudo os que apresentavam carga de treinamento semanal inferior a dois dias ou uma hora de treinamento. Utilizou-se o inquérito de morbidade referida adaptado às características do balé. Resultados Dos 16 bailarinos incluídos, 94% eram do gênero feminino e 6% masculino. A idade média 23,9 ± 8,3 anos e massa corporal 55,9 ± 11,2 Kg. O tempo de pratica variou de 2 a 9 anos, com média de frequência de treinos de 3,6 vezes semanais e 2,6 horas por dia. Do total de bailarinos incluídos no estudo, 11(69%) ja haviam sofrido algum tipo de lesão durante a pratica do balé. Um total de 28 lesões foram distribuídas em tornozelo (21%), joelho (18%), lombar (14%), pé (14%) e coxa (11%). Apenas 15 lesões apresentam diagnósticos clínicos (54%) e apenas 8 foram tratadas com fisioterapia (29%). Conclusão A ocorrência da lesão no balé foi de 69%. A região anatomica mais acometida foi o membro inferior, as lesões mais frequentes foram as musculares. Pouco mais da metade das lesões foram diagnosticadas clinicamente e pouco mais de um quarto tratadas com fisioterapia. Faz-se necessario a realização de mais estudos a respeito do tema.

Publicado

2017-08-17

Cómo citar

da Silva, L. C. R., Drudi, R. B., Matheus, J. P. C., Garcia, P. A., Leal, J. C., & de Macedo, O. G. (2017). CARACTERIZAÇÃO DE LESÕES EM PRATICANTES DE BALÉ HÁ MENOS DE 10 ANOS NO DISTRITO FEDERAL. Anais Do Congresso Brasileiro Da Associação Brasileira De Fisioterapia Traumato-Ortopédica - ABRAFITO, 2(1). Recuperado a partir de https://seer.uftm.edu.br/anaisuftm/index.php/abrafito/article/view/1903