CORRELAÇÃO ENTRE DOR MUSCULAR E DESEMPENHO APÓS UM TREINAMENTO COMBINADO DE SEIS SEMANAS: UM ESTUDO PILOTO

Autores/as

  • Natanael Pereira Batista Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.
  • Aryane Flauzino Machado Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.
  • Rafael Moreira de Castro Pereira Perez Espinoza Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.
  • Rodolfo Brisola Rodrigues Hidalgo Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.
  • Luan de Toledo Della Barba Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.
  • Carlos Marcelo Pastre Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.

Resumen

Introdução: Efeitos residuais de um treinamento físico podem influenciar negativamente sua qualidade e a magnitude de ganho de desempenho. Nesse sentido, tem se dado ênfase às ferramentas de monitoramento de variaveis clínicas e ao uso de recursos de fisioterapia nas atividades de campo em diversos esportes, visto que esses aspectos clínicos podem compor um cenario de interesse ao profissional para potencialização do desempenho. Objetivo: Correlacionar o comportamento do desfecho clínico dor muscular à magnitude dos resultados do desfecho funcional contração voluntaria isométrica maxima após seis semanas de treinamento combinado. Métodos: Trata-se de um estudo piloto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos da FCT/UNESP (1.389.046/2016). O estudo foi composto por 10 participantes do sexo masculino aparentemente saudaveis realizaram um treinamento combinado de sprints e agachamento duas vezes na semana, totalizando seis semanas. Ao início e final de cada sessão foram coletadas informações sobre dor muscular (Escala Visual Analoga - EVA 0-10 pontos) nos membros inferiores. Para avaliação do desempenho, considerou-se a contração isométrica voluntaria maxima (CIVM) realizada no momento basal e após o treinamento. As relações foram determinadas pelos Coeficientes de Correlação de Pearson. Um r-valor entre 0 e 0,3 foi considerado pequeno, 0,31 a 0,49 como moderado, 0,50 a 0,69 como grande, 0,70 e 0,89 como muito grande e 0,90 e 1,00 como quase perfeito. Resultados: Correlação moderada foi observada entre o change no CIVM e média dos valores diarios de dor muscular (início da sessão: r= -0,397; final da sessão: r= -0,426), e a média dos valores semanais (início da sessão: r= -0,397; final da sessão: r= -0,397). Correlações grande e muito grande foram observadas entre o change no CIVM e média das diferenças semanais com a primeira semana (início da sessão: r= -0,699; final da sessão: r= -0,847). Conclusões: As alterações diarias e semanais individuais nos valores de dor muscular apresentaram correlações aceitaveis com as alterações individuais de CIVM. Dessa forma, intervenções no treinamento com base em variaveis clínicas como a dor muscular podem ser úteis para a melhora do desempenho.

Publicado

2017-08-17

Cómo citar

Batista, N. P., Machado, A. F., Espinoza, R. M. de C. P. P., Hidalgo, R. B. R., Barba, L. de T. D., & Pastre, C. M. (2017). CORRELAÇÃO ENTRE DOR MUSCULAR E DESEMPENHO APÓS UM TREINAMENTO COMBINADO DE SEIS SEMANAS: UM ESTUDO PILOTO. Anais Do Congresso Brasileiro Da Associação Brasileira De Fisioterapia Traumato-Ortopédica - ABRAFITO, 2(1). Recuperado a partir de https://seer.uftm.edu.br/anaisuftm/index.php/abrafito/article/view/1925