EFEITO DA MOBILIZAÇÃO ESCAPULAR NA FORÇA PROPULSIVA DAS MÃOS DE NADADORES

Autores/as

  • Taís Beppler Martins Centro de Ciências da Saúde e do Esporte
  • Tamiris Beppler Martins Centro de Ciências da Saúde e do Esporte
  • Gustavo Pereira Centro de Ciências da Saúde e do Esporte
  • Suzana Mateus Pereira Centro de Ciências da Saúde e do Esporte
  • Gilmar Moraes Santos Centro de Ciências da Saúde e do Esporte

Resumen

Introdução: o desarranjo biomecânico na cintura escapular de nadadores gera assimetria de forças na braçada piorando o desempenho do nado. Objetivos: analisar o efeito mobilização escapular na força propulsiva maxima e média das mãos de nadadores praticantes do nado borboleta. Metodologia: esta pesquisa é um estudo experimental e transversal, paralelo em três grupos. A amostra foi composta de 30 indivíduos de 13 a 25 anos selecionados de maneira não probabilística intencional, divididos em três grupos de 10 nadadores (intervenção-GI; controle-GC; placebo-GP). O GI recebeu mobilização escapular com descolamento do gradil costal pela borda lateral da escapula. O GP recebeu apenas a mobilização em oito, sem descolamento. O GC não recebeu intervenção e permaneceu deitado pelo mesmo tempo da técnica (10 minutos). A avaliação foi realizada em três momentos: pré-mobilização (PM) pós-imediato (PI) e pós-tardio (PT - 30 minutos após a técnica). Foi solicitado a cada nadador uma execução maxima de 25 metros do nado borboleta. A força propulsiva, expressa em Newton, foi avaliada por dois sensores de pressão posicionados entre as falanges do dedo médio e indicador de ambas as mãos, onde os mesmos foram conectados a um conversor A/D ligado ao notebook com o Sistema Aquanex (Swimming Technology Research, EUA). Para verificar o efeito dos grupos (GI, GC e GP) e das condições (PM; PI; PT) no índice de eficiência foi realizada analise de variância univariada com ajustamento de bonferroni. O nível de significância foi p 0,05. Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UDESC sob o número 972.342. Resultados: não houve interação significativa entre grupos e condições. O efeito principal significativo foi observado no grupo placebo. A força propulsiva maxima do GP foi significativamente diferente do GC (p=0,003) e do GI (p=0,001). Ainda, o mesmo ocorreu com a força propulsiva média do GP em relação ao GC (p=0,007) e ao GI (p=0,003). Conclusões: os achados mostraram que a mobilização em oito reduz as forças propulsivas das mãos, implicando num nado com menor precisão em relação aos que não receberam nenhuma técnica e aos que receberam a técnica com descolamento da escapula. Assim, não é recomendada a aplicação desta mobilização em nadadores.

Publicado

2017-08-17

Cómo citar

Martins, T. B., Martins, T. B., Pereira, G., Pereira, S. M., & Santos, G. M. (2017). EFEITO DA MOBILIZAÇÃO ESCAPULAR NA FORÇA PROPULSIVA DAS MÃOS DE NADADORES. Anais Do Congresso Brasileiro Da Associação Brasileira De Fisioterapia Traumato-Ortopédica - ABRAFITO, 2(1). Recuperado a partir de https://seer.uftm.edu.br/anaisuftm/index.php/abrafito/article/view/1943