EFEITOS DA EVOLUÇÃO DA DOENÇA DE PARKINSON NOS PADRÕES DE MARCHA

Autores/as

  • Thalita Rayane da Cunha Faculdade Anhanguera de Anapolis
  • Cecília Magnabosco Melo Faculdade Anhanguera de Anapolis
  • Welton Dias Barbosa Vilar Faculdade Anhanguera de Anapolis

Resumen

A doença de Parkinson (DP) apresenta como um dos sintomas mais incapacitantes a marcha, que pode ser denominada de festinação com o bloqueio motor. Sua fases, apresenta forte relação com a evolução da doença. Contudo, o objetivo do presente estudo foi avaliar cadência, amplitude, largura dos passos e passada, velocidade da marcha, comparando quantitativamente a marcha de dois idosos institucionalizados portadores da Doença de Parkinson, encontrando-se em fases diferentes da doença. Este estudo de caso e do tipo qualiquantitativo e foi optado pelo metodo descritivo, transversal, documental e exploratorio, atraves de prontuarios e intervenção realizada na Clinica Escola de fisioterapia da Faculdade Anhanguera de Anapolis/GO. A pesquisa teve inicio a partir de uma analise de dois relatorios da evolucões parciais de pacientes com doenca de Parkinson e tratados na instituição e após esta analise o paciente foi informado que sua evolução continuaria através desta pesquisa e após aceitação os mesmos assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). Participaram da pesquisa 2 idosos que realizaram tratamento na Clínica Escola de Fisioterapia da instituição, com diagnóstico de Parkinson e os mesmos foram submetidos a uma avaliação cinematica da marcha, através dos parâmetros espaço-temporais a velocidade média (m/s), a cadência (passos/min), o comprimento de passo (m). O primeiro idoso com idade de 77 anos, estagio intermediario segundo escala de Parkinson (escore14), característica principal: bradicinesia. O segundo sujeito de 64 anos estagio avançado (escore 23) característica principal: festinação. Foram utilizados nos testes fita métrica, farinha de trigo para demarcações plantares e um cronometro. Os idosos demonstraram os seguintes resultados: Idoso 1 apresentou velocidade 0,91, amplitude passo 0,58, cadência 95, largura passo 0,22, amplitude passada 0,91 e o segundo sujeito respectivamente obteve 0,43, 118, 0,22, 0,91 e 0,73. Este segundo não apresentou marcha parkinsoniana, somente a bradicinesia manteve predominando. Por outro lado, o primeiro avaliado apresentou o padrão parkinsoniano com aumento na cadência, diminuição da amplitude de passos e passada e festinação predominante. Conclui-se que a evolução da doença tem relação direta com o déficit quantitativo da marcha em idosos Parkinsoniano, variando com o grau e/ou estagio da doença, ou seja, quanto mais avançada a doença maiores os déficits na marcha.

Publicado

2017-08-17

Cómo citar

Cunha, T. R. da, Melo, C. M., & Vilar, W. D. B. (2017). EFEITOS DA EVOLUÇÃO DA DOENÇA DE PARKINSON NOS PADRÕES DE MARCHA. Anais Do Congresso Brasileiro Da Associação Brasileira De Fisioterapia Traumato-Ortopédica - ABRAFITO, 2(1). Recuperado a partir de https://seer.uftm.edu.br/anaisuftm/index.php/abrafito/article/view/1961