PERFIL SOCIOEPIDEMIOLÓGICO DOS IDOSOS DA AVALIAÇÃO GERIÁTRICA AMPLA EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA
Resumen
Introdução: O envelhecimento populacional reflete na mudança de alguns indicadores de saúde, como na queda da fecundidade e mortalidade e o aumento da expectativa de vida. Seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde, a atenção à saúde do idoso deve ser realizada por meio da Avaliação Geriatrica Ampla (AGA), pois enfatiza funcionalidade e detecção de riscos. A AGA é um termo utilizado para descrever o exame das diversas funções do paciente idoso, que busca identificar as doenças cronicas, o nível de independência e autonomia, os recursos financeiros disponíveis para aquisição de serviços e a existência, ou não, de suporte familiar e social. Objetivo: descrever o perfil dos pacientes idosos da AGA atendidos em um Hospital de Goiânia. Metodologia: Estudo retrospectivo, com carater epidemiológico descrito a partir dos prontuarios. Constituíram da amostra prontuarios de 338 pacientes avaliados em um Hospital, localizado em Goiânia-GO, com idade igual ou superior a 60 anos, no período de dezembro de 2014 a dezembro de 2015. Os dados referentes à: idade, sexo, estado civil, arranjo familiar, escolaridade e patologias foram colhidos diretamente das fichas de avaliação. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de ética em Pesquisa da Pontifícia Universidade Católica de Goias e obteve o Certificado de apresentação para Apreciação ética (CAAE nº 54306216.2.0000.0037). Resultados: A amostra foi composta por idosos entre 57 e 96 anos, com média de idade de 70,41 anos, com predomínio entre 60 a 69 anos. Os idosos de 57 anos, um do sexo feminino, e outro, masculino, foram incluídos devido ao nível de fragilidade em que se encontraram. A maioria dos idosos eram do sexo feminino, 150 (44,37%) idosos eram casados, 190 (56,21%) moram com familiares, 170 (50,29%) possuíam um período de até quatro anos de escolaridade. As patologias mais frequentes foram as musculoesqueléticas (n: 246), sendo o segmento mais acometido a coluna vertebral (31,06%), doenças articulares (17,75%) e tendinopatias (17,16%). Conclusão: Esta pesquisa permite a equipe multidisciplinar aperfeiçoar o atendimento e implementar ações eficazes na atenção à saúde do idoso, com o intuito de retardar as incapacidades decorrentes das doenças cronicas e promover melhor qualidade de vida a essa população.