INFLUÊNCIA DA PANDEMIA COVID-19 NA QUALIDADE DO SONO, EM ASPECTOS PSICOEMOCIONAIS E NOS NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA DE PACIENTES COM DOR CRÔNICA NO BRASIL: ESTUDO OBSERVACIONAL COVID-or

Autores/as

  • ANNE CAROLLINE DE FREITAS SOUZA Universidade Federal de Sergipe (UFS)
  • THAÍS ALVES BARRETO PEREIRA Universidade Federal de Sergipe (UFS)
  • ANNANDA OLIVEIRA SANTOS Universidade Federal de Sergipe (UFS)
  • AKELINE SANTOS DE ALMEIDA Universidade Federal de Sergipe (UFS)
  • MARIA IVONE OLIVEIRA DANTAS Universidade Federal de Sergipe (UFS)
  • JOSIMARI MELO DE SANTANA Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Resumen

Introdução: Os efeitos na saúde mental do distanciamento social para o combate ao novo coronavírus (COVID-19), somados à redução de mobilidade, podem afetar substancialmente pacientes com dor crônica. Objetivo: Avaliar as características da dor, de sintomas psicoemocionais, qualidade do sono e nível de atividade física em pacientes com dor crônica durante a pandemia COVID-19 no Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal que seguiu as recomendações do Strengthening The Reporting of OBservational Studies in Epidemiology (STROBE) checklist. O levantamento foi realizado por meio de questionário anexado no aplicativo Forms, do Google Drive, com diversas perguntas objetivas e claras sobre características da dor, aspectos psicoemocionais, qualidade do sono e nível de atividade física. Os dados foram analisados por meio de testes de regressão. Resultados: Foram avaliados 1073 indivíduos, dentre eles, 63,5% com fibromialgia e em sua maioria do sexo feminino (98,3%). O isolamento social teve associação com a interferência da dor nas atividades diárias (p<0,05). As análises de regressão logística binária ou multinominal mostraram que a ansiedade aumentou a razão de chance em 395% de indivíduos com dor crônica sentirem dor (?: 1,375; OR: 3,956; p= 0,001) e a maior intensidade de dor aumenta em 62,3% a chance desses indivíduos não realizarem atividade física (?: -0,474; OR: 0,623; p= 0,001). Além disso, a dor aumentou em 186,9% a razão de chance de indivíduos com dor crônica terem insônia (?: 0,625; OR: 1,869; p= 0,001), assim como, a ansiedade que aumentou em 182,9% (?: 0,604; OR: 1,829; p= 0,001). Além disso, a intensidade de dor aumenta em 160,4% a chance de indivíduos com dor crônica tomarem medicamentos para dormir (?: 0,472; OR: 1,604; p= 0,001). Conclusão: A pandemia potencializou o ciclo vicioso entre sintomas dolorosos, aspectos psicoemocionais e distúrbios do sono em pacientes com dor crônica no Brasil. Além disso, observamos a intensificação desses fatores associados à redução dos níveis de atividade física.

Publicado

2025-01-08

Cómo citar

ANNE CAROLLINE DE FREITAS SOUZA, THAÍS ALVES BARRETO PEREIRA, ANNANDA OLIVEIRA SANTOS, AKELINE SANTOS DE ALMEIDA, MARIA IVONE OLIVEIRA DANTAS, & JOSIMARI MELO DE SANTANA. (2025). INFLUÊNCIA DA PANDEMIA COVID-19 NA QUALIDADE DO SONO, EM ASPECTOS PSICOEMOCIONAIS E NOS NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA DE PACIENTES COM DOR CRÔNICA NO BRASIL: ESTUDO OBSERVACIONAL COVID-or. Anais Do Congresso Brasileiro Da Associação Brasileira De Fisioterapia Traumato-Ortopédica - ABRAFITO, 4(1). Recuperado a partir de https://seer.uftm.edu.br/anaisuftm/index.php/abrafito/article/view/2444