AVALIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DA DOR EM MULHERES ADULTAS COM LOMBALGIA CRÔNICA

Autores

  • Cintia M. KOZLOVSKI Universidade Federal do Parana
  • Marina A. CORDEIRO Universidade Federal do Parana
  • Marina W. BRANCO Universidade Federal do Parana
  • Talita M. CAMPOS Universidade Federal do Parana
  • Ariani C. SZKUDLAREK Universidade Federal do Parana
  • Ana C. B. DE MACEDO Universidade Federal do Parana

Resumo

Introdução: Estima-se que entre 70 a 80% da população adulta tiveram ou terão dor lombar, em alguma época da vida, sendo grande parte de origem idiopatica. Dados revelam que a cidade de Curitiba possui 14,6% de seus habitantes com problemas cronicos de coluna, desse total 16,3% são mulheres. Objetivo: Avaliar de forma qualitativa e quantitativa a dor lombar cronica em mulheres adultas. Métodos: O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos do Setor de Ciências da Saúde/UFPR sob parecer nº 1715075. Participaram dessa pesquisa 21 mulheres com idade média de 47,05±8,61 anos, com IMC médio de 25,65±4,48, com diagnóstico clínico de lombalgia cronica. Todas as mulheres foram submetidas a uma única avaliação, constituída pela Escala Visual Analógica (E.V.A.), pelo questionario de dor lombar de Owestry (QDLO), escala de incapacidade de Roland Morris (EIRM) e algometria de pressão a 5 cm a direita/esquerda da 3º (L3) e 5º (L5) vértebra lombar. Foi realizada analise descritiva dos dados com média e desvio padrão. Resultados: O valor médio obtido na EVA foi de 6,8±2,2, na EIRM de, 9,5±6,8 e no QDLO de 13,8±10,7, com “grau de incapacidade” de 28,3±11,9%. A algometria no tibial anterior direita teve média de 4,7±1,9 e no, esquerdo de, 4,6±1,5. Em L3 direita a média encontrada foi de 4,2±1,5 enquanto na esquerda de 4,1±1,3 e em L5 direita e esquerda 4,1±1,4 e 4,9±1,7 respectivamente. Conclusão: Verifica-se através da avaliação qualitativa que as pacientes possuem dor moderada, sem incapacidade funcional de acordo com EIRM e com disfunção moderada segundo o QDLO. A algometria demonstrou um limiar de dor homogêneo nas quatro regiões avaliadas demonstrando o carater bilateral da lombalgia.

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Publicado

2017-08-17

Como Citar

KOZLOVSKI, C. M., CORDEIRO, M. A., BRANCO, M. W., CAMPOS, T. M., SZKUDLAREK, A. C., & MACEDO, A. C. B. D. (2017). AVALIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DA DOR EM MULHERES ADULTAS COM LOMBALGIA CRÔNICA. Anais Do Congresso Brasileiro Da Associação Brasileira De Fisioterapia Traumato-Ortopédica - ABRAFITO, 2(1). Recuperado de https://seer.uftm.edu.br/anaisuftm/index.php/abrafito/article/view/1897