EQUILÍBRIO, MOBILIDADE E FORÇA FUNCIONAL DE MEMBROS INFERIORES E SUPERIORES EM IDOSAS E SUA RELAÇÃO COM O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA.

Autores

  • Marcia Regina da Silva Universidade Comunitaria da Região de Chapecó
  • Lilian Marin Universidade Comunitaria da Região de Chapecó
  • Fatima Ferretti Universidade Comunitaria da Região de Chapecó
  • Clodoaldo Antonio De Sa Universidade Comunitaria da Região de Chapecó
  • Vanessa da Silva Corralo Universidade Comunitaria da Região de Chapecó
  • Priscila Roberta Reck Universidade Comunitaria da Região de Chapecó

Resumo

Introdução: O envelhecimento provoca alterações no sistema locomotor podendo comprometer o equilíbrio e a mobilidade, sendo que a pratica de atividade física objetiva minimizar esses efeitos. Objetivo: Avaliar o equilíbrio, mobilidade, força funcional de membros superiores e inferiores em idosas e verificar a relação com o nível de atividade física. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo e de corte transversal com 25 idosas entre 60 e 76 anos, num município do Oeste Catarinense. Avaliou-se o equilíbrio pela escala de equilíbrio de Berg (EEB), mobilidade pelo teste de levantar e caminhar cronometrado (TUGT), força funcional de membros superiores (Arm Curl) e membros inferiores (Chair Stand), bem como o nível de atividade física pelo questionario internacional de atividade física (IPAQ). Os dados foram analisados por meio de analise de variância (ANOVA), seguido do teste post hoc de Tuckey. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética e pesquisa da instituição sob protocolo número 366/12. Resultados: A média de idade das mulheres foi 65,32 (± 4,37) anos, massa corporal 75,50 Kg (± 11,49), estatura 1,58m (± 0,05), IMC 30,19 Kg/m2 (±  5,84). 13 idosas foram classificadas como irregularmente ativas, seis ativas e seis sedentarias. A média geral dos escores de EEB foi de 53,72 (±2,52); TUGT: 10,27 (±2,31); Arm Curl: 14,96 (±3,85); Chair Stand: 10,20 (±1,85). Quando comparadas as médias das variaveis em relação ao nível de atividade física, houve diferença estatisticamente significativa no equilíbrio (p=0,002), sendo que as idosas ativas apresentaram melhor desempenho na EEB (54,67 ± 1,21), do que as irregularmente ativas (54,46 ± 1,39) e as sedentarias (51,17 ± 3,76), sendo p= 0,014 e 0,026, respectivamente e, na mobilidade pelo TUGT, houve diferença significativa entre os grupos (p=0,011), sendo que as idosas irregularmente ativas obtiveram tempo de 9,15 (± 1,14) segundos enquanto as sedentarias fizeram em 12,77 (± 3,04) segundos (p= 0,002), não havendo diferença significativa entre as ativas: 10,22 (± 1,56) segundos com as sedentarias (p=0,061), nem com as irregularmente ativas (p=0,476). Conclusão: As idosas apresentam boa mobilidade e equilíbrio e fraca força funcional de MMII. O nível de atividade física influenciou positivamente no equilíbrio e, praticar atividade física de alguma forma também afeta positivamente na mobilidade. São necessarios novos estudos com amostras maiores para analisar e comparar as variaveis estudadas.

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Publicado

2017-08-17

Como Citar

da Silva, M. R., Marin, L., Ferretti, F., De Sa, C. A., Corralo, V. da S., & Reck, P. R. (2017). EQUILÍBRIO, MOBILIDADE E FORÇA FUNCIONAL DE MEMBROS INFERIORES E SUPERIORES EM IDOSAS E SUA RELAÇÃO COM O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA. Anais Do Congresso Brasileiro Da Associação Brasileira De Fisioterapia Traumato-Ortopédica - ABRAFITO, 2(1). Recuperado de https://seer.uftm.edu.br/anaisuftm/index.php/abrafito/article/view/1985