USO DA LASERTERAPIA DE BAIXA FREQUÊNCIA NO TRATAMENTO DA TENOSSINOVITE ESTENOSANTE – RELATO DE CASO
Resumo
Introdução: A tenossinovite estenosante ou dedo gatilho é considerada uma das mais frequentes desordens da mão com incidência de 3% da população geral e de 17% da população diabética. Ela pode gerar limitação funcional severa. Objetivos: Este estudo tem como objetivo investigar o efeito da laserterapia de baixa potência na melhora do quadro clínico relativo a funcionalidade, força de preensão manual, dor e amplitude de movimento em indivíduos diagnosticados com tenossinovite estenosante. Métodos: Trata-se de estudo de caso, aplicado e experimental, de corte longitudinal, sobre a eficacia do uso da laserterapia de baixa potência no tratamento da tenossinovite estenosante, realizado na Clínica Escola de Fisioterapia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Após receber informações o participante assinou o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da PUC Minas (CAAE 55073916.1.0000.5137). Ele foi submetido a uma avaliação fisioterapica no início e no final do tratamento que constou do teste da escala visual analógica para avaliação subjetiva da intensidade da dor no paciente (EVA), mensuração da força de preensão através do dinamometro, e do teste de funcionalidade Stanford Health Assessment Questionnaire (HAQ-20) com score que variam de 0 (sem dificuldades) a 3 (atividade incapaz de ser realizada) e avalia a dificuldade encontrada pelo paciente para realizar as suas atividades. O tratamento constou de cinesioterapia e laser de baixa potência totalizando 20 sessões com duração de 50 minutos cada, cinco vezes por semana. As variaveis consideradas para o acompanhamento da evolução do estudo de caso foram pontuação na EVA, grau de força e score da HAQ-20. Elas foram analisadas de maneira comparativa, tendo como fator de comparação as avaliações inicial e final. Resultados: Houve redução completa da dor com EVA igual a zero, ganho de 20/% na força de preensão evoluindo de 20 para 24 quilogramas força e melhora da funcionalidade com o HAQ-20 recebendo nota 1, ou seja com pouca dificuldade para as atividades de vida diaria quando comparadas as avaliações inicial e final. Conclusões: O uso do laser de baixa potência contribuiu eficazmente para melhora da funcionalidade após a aplicação do protocolo proposto, observando-se melhora da força e redução da dor, possibilitando o retorno às atividades de vida diaria.