PREVALÊNCIA DE DISCINESIA ESCAPULAR E DOR NO OMBRO EM SURFISTAS AMADORES DA REGIÃO SUL DO BRASIL: UM ESTUDO TRANSVERSAL

Autores

  • N. B. Gomes Centro Universitário Ritter dos Reis
  • X. F. Araujo Centro Universitário Ritter dos Reis
  • S. M. Scholl Centro Universitário Ritter dos Reis

Resumo

Introdução: Durante a prática do surfe, o atleta realiza o movimento de remada 51,4% do tempo, sobrecarregando a musculatura do ombro e causando um desequilíbrio muscular. Objetivo: Avaliar a prevalência de discinesia escapular e dor no ombro em surfistas amadores da região Sul do Brasil. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo observacional descritivo transversal. A amostra foi realizada por conveniência sendo incluídos sujeitos do sexo masculino, de 18 a 42 anos. Foi avaliada a discinesia escapular da forma estática e dinâmica, classificando-a em 4 tipos, dor no ombro através da escala numérica da dor (NRS), comprimento do músculo peitoral menor, qualidade de vida através do The Western Ontario Shoulder Instability Index (WOSI), além de características da amostra de um questionário online. A normalidade das variáveis contínuas foi testada através do teste de Shapiro-Wilk e apresentadas em média e desvio padrão e as variáveis categóricas em percentual. Associações entre as variáveis categóricas foram testadas através do teste Chi-quadrado e o teste de Correlação de Pearson para as variáveis contínuas. Os valores de significância de p< 0,05 e Intervalo de Confiança de 95% foram adotados. Resultados: 71,4% da amostra apresentou discinesia escapular, sendo 57,1% a do tipo I e 42,9% apresentaram dor no ombro durante o momento da avaliação. Conclusão: Houve uma prevalência de 71,4% de discinesia escapular na população estudada e embora apenas 42,9% tenham relato dor no ombro, os dados podem contribuir para futuramente promover um melhor plano de prevenção de lesões no esporte.

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Publicado

2019-05-25