O ESPAÇO EM “A MÁCARA DA MORTE RUBRA”

Autores

  • Maykel Cardoso Costa UFTM

Resumo

Edgar Allan Poe teve uma vida tão sombria e conturbada como um de seus personagens poderia ter. Órfão aos dois anos, muda-se para casa de pais adotivos, com estes vai a Londres, regressa aos Estados Unidos, vive uma vida boêmia na Universidade de Virgínia. O autor viveu em diversos espaços, do internato à mansão, não podendo ser diferente, então, a importância deste elemento literário em sua obra. Como possível exemplo, toma-se aqui a o conto do autor intitulado “A máscara da morte rubra” (“The masque of the red death”) (1842). Neste, Poe narra a forma com que um castelo em festa é surpreendido pela morte, a qual se encontrava, assim como os demais convidados, mascarada para a celebração. É possível notar um paralelo a partir do ponto em que o rei próspero e suas riquezas dentro do castelo contrastam com a morte e a miséria do lado de fora do mesmo. O espaço em que a narrativa se passa tem papel fundamental para seu desenvolver, uma vez que, nela, a morte caminha por entre sete salões distintos, com aspectos singulares e que levam ao desenrolar da história. Diante de tais evidências e importância, é possível afirmar que o conto em questão possibilita realizar uma leitura direcionada aos estudos do espaço, elemento que se faz marcante na narrativa.

 

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