Baixa adesão ao esquema vacinal anti-HPV por crianças e adolescentes
DOI:
https://doi.org/10.18554/refacs.v9i4.5026Palavras-chave:
Doenças Sexualmente Transmissíveis, Neoplasias Uterinas, Vacinação.Resumo
Estudo descritivo e quantitativo realizado em 2018 na cidade de Sapeaçu, Bahia, com objetivo de identificar fatores associados à baixa adesão ao esquema vacinal anti-HPV por crianças e adolescentes. Foi aplicado questionário em 3 escolas. Os dados foram analisados pelos testes do qui-quadrado e backward. Participaram 119 estudantes: 53% sexo feminino, 55% pardos, 42% católicos, 46% renda de até um salário-mínimo e 61% receberam vacina anti-HPV. As variáveis independentes foram: faixa etária (p=0,89), raça/cor (p=0,32), religião (p=0,93), renda familiar (p=0,60), entendimento do aluno sobre HPV (p=0,16) e sobre o esquema vacinal anti-HPV (p=0,976), ações da igreja que frequentam (p=0,66), ações da escola (p=0,657) e a filiação à rede de ensino da escola frequentada (p=0,07), sexo dos estudantes (p=0,002) e entendimento dos pais sobre o HPV (p=0,012). Sexo dos participantes e o conhecimento dos seus pais sobre HPV foram fatores principais para baixa adesão ao esquema vacinal. Verificou-se a necessidade da elaboração de campanhas de sensibilização sobre a importância da vacinação anti-HPV voltadas para os pais e responsáveis, haja vista que são eles que atuam incisivamente na decisão de aderir ao esquema vacinal anti-HPV dos filhos.
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