AVALIAÇÃO DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO, FLEXIBILIDADE, FORÇA MUSCULAR, POSICIONAMENTO ESCAPULAR E CLAVICULAR DE TENISTAS AMADORES ADULTOS

Autores

  • G. M. Barbosa Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, Brasil
  • A. B. Nasser Centro de Formação e Rendimento, São Carlos, Brasil
  • L. P. Ribeiro Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, Brasil
  • L. P. Rodrigues Centro de Formação e Rendimento, São Carlos, Brasil
  • E. Longo Centro de Formação e Rendimento, São Carlos, Brasil
  • P R. Camargo Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, Brasil

Resumo

Este estudo comparou a amplitude de movimento (ADM), flexibilidade, força muscular, posicionamento escapular e clavicular entre os membros dominante (MD) e não dominante (MND) de tenistas amadores sem dor no ombro. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Instituição (CAAE: 03876918.1.0000.5504). Participaram 33 tenistas amadores (42,5±10,9 anos; 1,72±9,0 m; 75,0±14 kg; prática de 3,0±1,3 dias por semana; 10,5±11,9 anos de prática). Um inclinômetro digital foi utilizado para avaliar a ADM de abdução, flexão, rotação medial e rotação lateral do ombro, flexibilidade da cápsula posterior, peitoral menor, posicionamento escapular e clavicular. Para medir o comprimento do músculo peitoral menor foi utilizada uma fita métrica. A força dos rotadores laterais, serrátil anterior e trapézio inferior foi avaliada com um dinamômetro manual. Os dados foram analisados pelo teste-t dependente. A diferença média entre membros também é apresentada. Um p<0,05 foi considerado significativo. O MD apresentou redução na ADM de abdução (diferença média=-5,0°±9,6; p=0,006) e rotação medial (diferença média=-5,9°±10,14; p=0,02), aumento da rotação lateral (diferença média=5,1±13,8; p=0,04) e redução na flexibilidade da cápsula posterior (diferença média=-3,8°±5,8; p=0,001) em comparação com o MND. Não houve diferença entre membros para as outras variáveis (p>0,05). Os resultados indicam que atletas amadores sem dor no ombro apresentam alterações de ADM e flexibilidade da cápsula no MD em relação ao MND. Essas alterações são consideradas fatores de risco para dor no ombro e podem ser decorrentes da prática do tênis. Os dados deste estudo poderão auxiliar fisioterapeutas na elaboração de condutas preventivas de lesão. 

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Publicado

2019-05-25