CARACTERIZAÇÃO DOS IDOSOS COM DIAGNÓSTICO DE FRATURA DISTAL DE RÁDIO ACOMPANHADOS EM AMBULATÓRIO DE MEMBRO SUPERIOR

Autores

  • G. A. P. Oliveira Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM
  • N. Z. Reginaldo Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM
  • F. C. Camargo Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM
  • B. L. Camargo Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM
  • L. F. R. M. Fernandes Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM

Resumo

Objetivo: caracterizar o perfil epidemiológico de idosos com diagnóstico de fratura no punho, atendidos no ambulatório de membro superior do hospital de uma universidade pública. Metodologia: Estudo retrospectivo, transversal, quantitativo-descritivo. Os dados sócio demográficos e clínicos de 92 idosos foram extraídos de fichas de avaliações fisioterapêuticas no período de 10 anos. As variáveis de análise foram: idade, gênero, profissão, procedência, tipo de lesão, lado da fratura, causa da fratura e tipo de tratamento. Resultados: Aspecto demográfico: Idade entre 60 e 70 anos (55,4%), sexo feminino (72,8%), profissão “do lar” (34,8%) procedentes de Uberaba-MG (87%). Aspectos clínicos: prevalência de fratura distal de rádio isolada (91,3%), em membro superior esquerdo (54,3%) sendo a causa principal acidente doméstico (76,1%). Os tipos de tratamento adotados foram o cirúrgico ou conservador (48,9%) cada. Discussão: A fratura distal de rádio é a mais comum entre as fraturas de membro superior, essa lesão tem como consequência a causa de incapacidade funcional nos indivíduos. O conhecimento sobre a lesão e suas causas, traz para a os serviços de saúde a possibilidade de traçarem planos de promoção e prevenção, afim de diminuir os impactos socioeconômicos causados por ela. Conclusão: Conclui-se que o perfil predominante é de mulheres entre 60 e 69 anos que sofreram acidente doméstico, apresenta fratura distal de rádio isolada e são tratadas de forma conservadora ou cirúrgica. 

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Publicado

2019-05-25