EFEITO DA PLATAFORMA VIBRATÓRIA NA DOR, MARCHA, QUALIDADE DE VIDA E INCAPACIDADE DE IDOSA COM ARTRALGIA CRÔNICA DE JOELHOS APÓS FEBRE CHIKUNGUNYA: UM RELATO DE CASO

Autores

  • X. C. Muniz Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF campus Governador Valadares
  • R. Q. Castro Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF campus Governador Valadares
  • T. C. G. Pereira Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF campus Governador Valadares
  • G. L. R. Machado Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF campus Governador Valadares
  • R. M. Rezende Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF campus Governador Valadares
  • L. Forechi Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF campus Governador Valadares

Resumo

Introdução: o vírus Chikungunya provoca sintomas articulares persistentes, sendo escassas as evidências reabilitatórias. Objetivos: comparar dor, alterações na marcha, qualidade de vida (QDV) e incapacidade de idosa com artralgia de joelho pré e pós intervenção na plataforma vibratória (PV). Metodologia: Comitê de Ética nº 68584417.5.0000.5147. Mulher, 60 anos, negra, normotensa, IMC 27,9kg/cm2, dor simétrica em joelhos pós Febre Chikungunya há 12 meses, histórico de queda, realizou protocolo de exercícios em PV (60 Hz), com agachamento a 60°, duas vezes semanais, 8 a 12 repetições de 30s, e repouso de 30s entre repetições. A Escala Visual Analógica (EVA), os questionários Incapacidade Roland Morris e SF-36 e os parâmetros da marcha (LegSys™ 10 m) foram realizados antes (A) e após 20 sessões (B) do protocolo. Resultados: EVA joelho (A: 8; B: zero); Roland-Morris (A: 14 e B:7); SF-36 (Escore de Capacidade funcional - A: 60 e B:70; Limitações por aspectos físicos – A: zero e B: 75; Estado geral – A: 67 e B: 72; Marcha (Comprimento da passada – A: 0,87 e B: 0,94m; Cadência – A:113 e B: 119 passos/min; Velocidade da marcha – A: 0,82 e B: 0,93 m/s; Tempo da passada – A: 1,07 e B: 1,01s). Discussão e conclusão: a artralgia crônica pós febre Chikungunya provoca prejuízo em todos os parâmetros da marcha, tratando-se de um indicador de medo de quedas, que aumenta o risco de quedas. As principais lições que podem ser extraídas são: eliminação do quadro álgico, melhora da QDV, funcionalidade e parâmetros de marcha da paciente após exercício na PV.

Downloads

Publicado

2019-05-25