REPRODUTIBILIDADE DE UM INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE ESTABILIDADE DE TRONCO EM INDIVÍDUOS COM DOR LOMBAR CRÔNICA INESPECÍFICA

Autores

  • L. C. Dantas Pereira Universidade Federal de Sergipe
  • M. E. Da Silva Grigoletto Universidade Federal de Sergipe
  • J. P. Farias Neto Universidade Federal de Sergipe
  • H. S. Lima Universidade Federal de Sergipe
  • R. G. L. De Jesus Universidade Federal de Sergipe
  • C. V. Teles Universidade Federal de Sergipe

Resumo

Introdução: Cerca de 80% da população mundial sofre ou sofrerá algum evento de dor lombar ao longo da vida e em 90% dos casos um diagnóstico específico sobre suas possíveis causas não é determinado, caracterizando-a como “dor lombar inespecífica” (DLI). Uma hipótese para a persistência da DLI é a função prejudicada dos músculos do tronco que são importantes no processo de estabilidade e controle de movimento da coluna vertebral. Diante da necessidade de tornar as evidências mais fortes no que diz respeito à avaliação da estabilidade de tronco, foram propostas avaliações desse segmento através da mensuração deslocamento do centro de pressão (CoP). Dada a relação entre dor lombar e estabilidade, o objetivo desse estudo é avaliar a reprodutibilidade do protocolo "Paradigma do assento instável" em indivíduos com dor lombar crônica inespecífica (DLCI). Metodologia: Foram recrutados 30 indivíduos com DLCI que realizaram duas sessões de avaliação de estabilidade através do protocolo em questão com intervalo de 48hrs. Foram realizados três ensaios em cada assento com duração de 70” cada, antecedidos de 60” de familiarização. Nesses ensaios, foi mensurado o CoP dos voluntários tanto em repouso quanto no movimento de ajustar o mesmo à um alvo parado ou durante uma trajetória circular. Resultados: Não houve diferença entre o primeiro e o segundo dia de avaliação; o ICC variou de moderado (0,65) à muito alto (0,94) indicando homogeneidade entre as medidas. Conclusão: Conclui-se que esse instrumento é reprodutível nessa população podendo ser utilizado em estudos transversais e ensaios clínicos como forma de avaliar a estabilidade.

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Publicado

2019-05-19