RESULTADOS PRELIMINARES DE UM PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO FUNCIONAL DE TRABALHADORES COM QUEIXA DE DOR NO COTOVELO

Autores

  • T. M. Fifolato Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
  • H. C. B. Nardim Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
  • E. R. C. Lopes Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
  • M. F. Silva Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
  • K. A. K. Suzuki Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
  • M. C. R. Fonseca Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)

Resumo

Objetivo: Avaliar e relatar os resultados do protocolo de avaliação desenvolvido para trabalhadores de um hospital universitário. Métodos: Foram avaliados cinco indivíduos com queixa de dor no cotovelo por meio dos questionários: Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), Inventário de Preferência Lateral Global (IPLAG) e o Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT) e realizado o Functional Impairment test-Hand and Neck/Shoulder/Arm (FIT-HaNSA), sendo selecionada a tarefa 1 para análise. Resultados: A média de idade foi de 53,6 anos ±2,79, sendo três mulheres e dois homens. Todos os indivíduos eram destros, dois tinham dor bilateral, dois a direita e um a esquerda. De acordo com o IPAQ, dois voluntários foram classificados como ativos e três irregularmente ativos. O FIT-HaNSA teve média de 151,4 segundos para o membro superior direito e 242,2 para o esquerdo. Observou-se que o membro superior direito (dominante para todos os indivíduos) obteve pior desempenho funcional e também predominância dos sintomas. Apesar de serem classificados como ativos, os indivíduos consideraram ter de baixa a moderada capacidade para o trabalho. Conclusão: Este estudo preliminar evidenciou que as queixas de dor nos trabalhadores avaliados foram mais frequentes no membro dominante; a funcionalidade foi afetada pela dor e maiores níveis de atividade física auto-relatada não garantiram uma auto-percepção de boa capacidade para o trabalho. É necessária a ampliação da amostra para que os resultados possam ser extrapolados para a população.

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Publicado

2019-05-25