A família no cuidado à pessoa com estomia de eliminação: funções da rede social
DOI:
https://doi.org/10.18554/refacs.v8i4.4125Palavras-chave:
Apoio social, Saúde da família, Estomia, Doença crônica, Enfermagem.Resumo
O objetivo deste estudo foi descrever as funções da rede social junto à família, no cuidado à pessoa com estomia de eliminação. Pesquisa qualitativa e descritiva realizada no primeiro semestre de 2013, no domicílio de sete famílias de pessoas com estomias de eliminação, em um município do interior do Rio Grande do Sul, totalizando 16 participantes, o que se deu por meio de entrevista semiestruturada e de observação simples registrada em diário de campo. Utilizou-se a análise de conteúdo temática, sendo identificadas três categorias: “A minha família ia buscar para mim”: ajuda material e de serviços; “Tu és normal, tu vais aprender a conviver com a estomia”: apoio emocional e companhia social; “Eu não sabia cortar e colocar a bolsa”: guia cognitivo e de conselhos. Como funções da rede social verificou-se: a ajuda material e de serviço, a companhia social, o apoio emocional e os guias cognitivo e de conselhos. A rede social investigada exercia suas funções interligadas ao desenvolvimento dos cuidados realizados diariamente pela família à pessoa com estomia de eliminação.
Referências
Sluzki CE. A rede social na prática sistêmica. 3ed. São Paulo: Casa do psicólogo; 2003.
Sluzki CE. Personal social networks and health: conceptual and clinical implications of their reciprocal impact. Fam Syst Health [Internet]. 2010 [citado em 20 jun 2019]; 28(1):1-18. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/44569188_Personal_Social_Networks_and_Health_Conceptual_and_Clinical_Implications_of_Their_Reciprocal_Impact
Petean E, Araújo L, Bellato R. Dimensão espaço-tempo e os atos-atitudes de cuidador na experiência familiar. Rev Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J.) [Internet]. 2016 [citado em 20 jun 2019]; 8(3):4738-48. DOI: http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.v8i3.4738
Rosa BVC, Girardon-Perlini NMO, Begnin D, Rosa N, Stamm B, Coppetti LC. Resiliência em famílias de pessoas portadoras de colostomia por câncer: um olhar a partir do sistema de crenças. Ciênc Cuid Saúde [Internet]. 2016 [citado em 23 jun 2019]; 15(4):723-30. DOI: http://dx.doi.org/10.4025/cienccuidsaude.v15i4.34739
Simon BS, Budó MLD, Schimith MD, Garcia RP, Gomes TF, Carvalho SORM. “Sempre ajudando em uma coisa ou outra”: rede social da família da pessoa com estomia. Rev Eletr Enf. [Internet] 2015 [citado em 20 jun 2019]; 17(2):370‐8. DOI: http://dx.doi.org/10.5216/ree.v17i2.29786
Silva SM, Braido NF, Ottaviani AC, Gesualdo GD, Zazzetta MS, Orlandi FS. Social support of adults and elderly with chronic kidney disease on dialysis. Rev Latinoam Enferm. [Internet]. 2016 [citado em 20 jun 2019]; 24:e2752. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1518-8345.0411.2752
Cavaglia SRR, Ohl RIB, Contim D, Gamba MA. Pessoas que convivem com feridas: uma reflexão teórica. REFACS [Internet]. 2015 [citado em 22 jun 2019]; 3(2):88-94. Disponível em: http://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/refacs/article/view/1086/950
Wright LM, Leahey M. Enfermeiras e famílias: um guia para avaliação e intervenção na família. [Spada S, tradutora]. 5ed. São Paulo: Roca; 2015.
Víctora CG, Knauth DR, Hassen MNA. Pesquisa qualitativa em saúde: uma introdução ao tema. Porto Alegre: Tomo Editorial; 2000.
Bardin L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70; 2011.
Garcia R, Budó ML, Viegas A, Cardoso D, Schwartz E, Muniz R. Estruturas e vínculos de uma família após infarto agudo do miocárdio. Rev Cuid. [Internet] 2015 [citado em 05 abr 2019]; 6(1):991-8. DOI: http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.v6i1.142
Dalmolin A, Girardon-Perlini NMO, Simon BS, Coppeti LC, Machado L. Familia conviviendo con uma persona con estomía intestinal: un análisis documental. Cult Cuid. [Internet]. 2019 [citado em 03 jul 2019]; 23(53):219-29. DOI: http://dx.doi.org/10.14198/cuid.2019.53.21
Teles AAS, Eltink CF, Martins LM. Mudanças físicas, psicossociais e os sentimentos gerados pela estomia intestinal para o paciente: revisão integrativa. Rev Enferm UFPE on line [Internet]. 2017 [citado em 05 abr 2019]; 11(Supl2):1062-72. DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v11i2a13477p1062-1072-2017
Ministério da Saúde (Brasil). Portaria nº 400 de 16 de novembro de 2009. Dispõe sobre as Diretrizes nacionais para a Atenção à saúde das pessoas ostomizadas no âmbito do Sistema Único de Saúde [Internet]. Brasília, DF, 16 nov 2009 [citado em 17 maio 2019]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2009/prt0400_16_11_2009.html
Mota MS, Gomes GC, Petuco VM, Heck RM, Barros EJL, Gomes VLO. Facilitadores do processo de transição para o autocuidado da pessoa com estoma: subsídios para enfermagem. Rev Esc Enferm USP [Internet]. 2015 [citado em 12 maio 2019]; 49(1):82-8. DOI: https://doi.org/10.1590/S0080-623420150000100011
Figueiredo PA, Alvim NA. Guidelines for a comprehensive care program to ostomized patients and families: a nursing proposal. Rev Latinoam Enferm. [Internet]. 2016 [citado em 12 maio 2019]; 24:e2694. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1518-8345.0507.2694
Stragliotto DO, Girardon-Perlini NMO, Rosa BVC, Dalmolin A, Nietsche EA, Somavilla IM, et al. Implementação e avaliação de um vídeo educativo para famílias e pessoas com colostomia. Estima [Internet]. 2017 [citado em 23 jun 2019]; 15(4)191-9. DOI: http://dx.doi.org/10.5327/Z1806-3144201700040002
Ianiski VB, Alpe ACOES, Rios KR, Oliveira KR, Stumm EMF. Vivências e desafios de estomizados assistidos na atenção primária à saúde. Rev Saúde Integr. [Internet]. 2019 [citado em 27 jul 2019]; 12(23):69-80. Disponível em: http://local.cnecsan.edu.br/revista/index.php/saude/article/view/732/556
Feijó AM, Schwartz E, Muniz RM, Santos BP, Viegas AC, Lima LM. As inter-relações da rede social do homem com câncer na perspectiva bioecológica: contribuições para a enfermagem Texto & Contexto Enferm. [Internet]. 2012 [citado em 14 abr 2019]; 21(4):783-91. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072012000400008
Ward NJ, Jowsey T, Haora PJ, Aspin C, Yen LE. With good intentions: complexity in unsolicited informal support for aboriginal and Torres Strait Islander peoples. A qualitative study. BMC Public Health [Internet]. 2011 [citado em 23 jun 2019]; 11(686):1-9. DOI: https://doi.org/10.1186/1471-2458-11-686
Gómez GP, Mejía BC, González SH. Tener una colostomía: transformación de la corporalidad. Cult Cuid. [Internet]. 2017 [citado em 23 jun 2019]; 48:23-32. DOI: https://doi.org.10.14198/cuid.2017.48.03
Nascimento DC, Chagas CC, Souza NVDO, Marques GS, Rodrigues FR, Cunha CV. Experiência cotidiana: a visão da pessoa com estomia intestinal. Estima [Internet]. 2016 [citado em 04 jun 2019]; 14(4):183-92. DOI: http://doi.org/10.5327/Z1806-3144201600040005
Moraes JT, Silva AE, Silva MDM, Guimarães RO, Ferraz GB. A percepção de cirurgiões sobre o cuidado em estomias. J Health Sci. [Internet]. 2017 [citado em 12 abr 2019]; 19(1):14-8. DOI: http://dx.doi.org/10.17921/2447-8938.v19n1
Wild CF, Favero NB, Salbego C, Vale MG, Silva JRP, Ramos TK. Educação em saúde com estomizados e seus familiares: possibilidade para melhor qualidade de vida. Rev Enferm UFSM [Internet]. 2016 [citado em 12 abr 2019]; 6(2):290-7. DOI: http://dx.doi.org/10.5902/2179769220071
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.