Experiência Farmácia Solidária: acesso a medicamentos, cidadania, proteção ambiental e economicidade
DOI:
https://doi.org/10.18554/refacs.v9i2.4126Palavras-chave:
Acesso a medicamentos essenciais e tecnologias em saúde, Meio ambiente, Participação da comunidade, Economia.Resumo
Este é um relato de experiência que tem como objetivo descrever a iniciativa Farmácia Solidária, voltada à captação e redistribuição de medicamentos doados e seus impactos. A iniciativa foi inaugurada no dia 30 de agosto de 2017 e aqui se apresenta dados até agosto de 2018. Os seguintes itens são destacados: Acesso a medicamentos, Economicidade, Proteção ambiental e menor desperdício de medicamentos e Modelo estadual de inovação. Dos medicamentos captados, 170.788 unidades (155.222 medicamentos não controlados; 15.566 medicamentos sujeitos a controle especial) foram repassadas à população, em um total de 3.995 atendimentos; impediu-se que 15.721.222 unidades de medicamentos se tornassem lixo ambiental e foram promovidas economias da ordem de R$ 311.549,01 para a Administração Pública e de R$ 389.436,00 para a população. Constatou-se significativa expansão na oferta de medicamentos não padronizados pelo Sistema Único de Saúde, economicidade indireta (administração pública) e direta (população), impacto ambiental positivo com diminuição de medicamentos vencidos nos domicílios e passíveis de descarte indevido no meio ambiente e, ainda, fluxo direto para as Instituições de Longa Permanência para Idosos. A acreditação de municípios interessados nessa iniciativa encontra-se em via de implantação, com a perspectiva da criação de uma rede intermunicipal mineira.
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