Vulnerabilidad programática para la inseguridad alimentaria de los niños expuestos al VIH: revisión integral.

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18554/refacs.v8i1.4404

Palabras clave:

HIV, Transmissão Vertical de Doença Infecciosa, Nutrição do lactente, Políticas Públicas de Saúde

Resumen

Revisão integrativa, realizada nas bases LILACS, IBECS, PubMed e Scopus, em setembro de 2019, com o objetivo de analisar as evidências da literatura científica os fatores que influenciam a vulnerabilidade programática para insegurança alimentar de crianças expostas ao HIV. Foram incluídos 22 artigos primários publicados em português, inglês ou espanhol. A análise das evidências possibilitou a integração dos resultados desses artigos em três fatores que aumentam ou diminuem a vulnerabilidade: opções de alimentação, conhecimentos de atitudes e práticas dos profissionais e estrutura dos serviços. Como fatores de risco: burocracia para acesso gratuito à fórmula láctea, falha nas orientações para boas práticas de alimentação, estigma, mudanças nas diretrizes, acesso a diferentes serviços e insumos insuficientes. Concluímos que há necessidade de qualificar as orientações de opções de alimentação para as famílias dessas crianças, articulando as diretrizes das políticas públicas com as práticas dos profissionais de saúde e a estrutura dos serviços.

Biografía del autor/a

Marília Alessandra Bick, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/RS)

Nutricionista. Especialista em Gestão de Organizaçao Pública em Saúde. Mestre em Enfermagem. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.

Cristiane Cardoso de Paula, UFSM/RS

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Associada do Departamento de Enfermagem, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria/Rio Grande do Sul/Brasil.

Citas

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Publicado

2020-03-01

Cómo citar

Bick, M. A., & Paula, C. C. de. (2020). Vulnerabilidad programática para la inseguridad alimentaria de los niños expuestos al VIH: revisión integral. REVISTA FAMILIA, CICLOS DE VIDA Y SALUD EN EL CONTEXTO SOCIAL, 8(1), 100–113. https://doi.org/10.18554/refacs.v8i1.4404