Planeamiento estratégico situacional en salud: abordaje de la salud del trabajador en la Estrategia Salud de la Familia
DOI:
https://doi.org/10.18554/refacs.v8i2.4528Palabras clave:
Salud laboral. Estrategia de Salud Familiar, Planificación em salud comunitária, Diagnóstico de la situación de salud.Resumen
Estudio por métodos mixtos y de abordaje construccionista social, con el objetivo de analizar la conducción del Planeamiento Estratégico Situacional en salud para levantamiento de las demandas relacionadas a la salud del trabajador con dos equipos de la Estrategia Salud de la Familia, realizado de mayo a junio de 2018. Se realizó observación activa del territorio, entrevista con informantes-clave, análisis de datos secundarios y ronda de discusión. Los equipos poseían 1637 familias registradas, todas las casas son de ladrillo, 80,1% con agua tratada en el domicilio y 99,6% con abastecimiento por la red pública. La colecta de la basura es pública, 99,9% posee red de cloaca y 99,5% energía eléctrica. La observación activa indicó un predominio del comercio informal. Equipamientos sociales fueron identificados, como iglesias, bancos, centro comunitario para práctica deportiva, escuelas públicas y un Centro de Referencia para Asistencia Social, así como una universidad pública. Las áreas de cobertura presentan residentes de clase media baja, con personas en situación de pobreza. Los informantes-clave relataron que existen actividades ocupacionales domiciliarias frecuentes entre las mujeres en edad productiva. En la enfermedad relacionada al trabajo, el sufrimiento mental y la depresión fueron apuntados como recurrentes, así como la inexistencia de acciones intersectoriales. En el plan de acción, se optó por el problema “Hipertensión Arterial, Diabetes Mellitus y Sufrimientos Mentales como las enfermedades frecuentes entre los usuarios trabajadores”. El nudo-crítico seleccionado para la elaboración del plan de acción fue “Organización del proceso de trabajo de los equipos con fragilidades en las investigaciones/reconocimiento de las condiciones de salud del usuario trabajador”. El estudio propone el fortalecimiento y la construcción de competencias que actúen en la modificación de la realidad social de las colectividades, en consonancia con el debate actual brasilero para la protección y promoción de la salud y para prevenir daños a la salud del trabajador.
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