Aptidão física e composição corporal de alunos de ensino médio militar: um estudo transversal

Autores

  • Priscila dos Santos Bunn 1) Laboratório de Pesquisa em Ciências do Exercício, Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, Marinha do Brasil; 2) Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. http://orcid.org/0000-0001-6193-4788
  • Bruno de Souza Terra Laboratório de Pesquisa em Ciências do Exercício, Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, Marinha do Brasil
  • Allan Inoue Rodrigues Laboratório de Pesquisa em Ciências do Exercício, Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, Marinha do Brasil
  • Diego da Correia Paschoa Colégio Naval, Marinha do Brasil
  • Maria Elisa Koppke Miranda Laboratório de Pesquisa em Ciências do Exercício, Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, Marinha do Brasil
  • Mariana dos Santos Menezes Colégio Naval, Marinha do Brasil
  • Carlos Henrique Moreira Colégio Naval, Marinha do Brasil
  • Daniel de Souza Alves Laboratório de Pesquisa em Ciências do Exercício, Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, Marinha do Brasil

DOI:

https://doi.org/10.17648/aces.v6n4.2474

Palavras-chave:

militares, condicionamento físico, aptidão física

Resumo

Objetivo: avaliar se a divisão em grupos pelo desempenho no Teste de Cooper (TC) estratifica a composição corporal e o desempenho em testes de força, em alunos de ensino médio. Métodos: 112 alunos foram submetidos a avaliações antropométricas no início do curso de ensino médio militar. Realizaram os testes de salto horizontal bilateral (TSHB), salto unilateral, flexões na barra, abdominais com apoio, flexões de braço e TC. A associação entre as variáveis físicas e antropométricas e o TC foi avaliada pela análise de Correlação de Pearson e a análise de regressão linear múltipla. Para comparar os três grupos nos diferentes indicadores físicos, foi utilizado a ANOVA de uma entrada. Resultados: Verificou-se uma correlação fraca a moderada entre o TC e as variáveis IMC, perimetria de cintura e percentual de gordura e no desempenho nos testes de salto horizontal, barras e flexões, com R=0,511 e R2=0,26 (percentual de gordura e desempenho nos testes de salto bilateral, barra, flexão e abdominal como variáveis independentes). Houve diferença significativa entre o grupo T3 e T1 nos testes de barra, flexão, no percentual de gordura e perimetria abdominal, e para IMC e TSHB, houve diferença entre T3 e T1 e T3 e T2. Conclusão: A divisão dos alunos em grupos pelo desempenho no TC estratifica também indivíduos com menor IMC e maiores distâncias no TSHB, embora não pareça ser suficiente para predizer o desempenho no TC.

 

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Publicado

2019-07-31

Edição

Seção

Artigos originais