A influência da marca na prescrição médica do Sistema Público de Saúde Federal do Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.18554/rbcti.v2i2.1328Palavras-chave:
Marca, Saúde pública, Prescrições médicas, Medicamentos genéricos, Brand, Public health, Medical prescriptions, Generic drugs.Resumo
O presente trabalho visa analisar a influência da marca no processo de prescrição de medicamentos por parte dos profissionais atuantes na área da saúde pública do Rio de Janeiro. Contextualizando com o cenário da indústria farmacêutica no Brasil, foram discutidas as estratégias de proteção intelectual e de marketing existentes nesse setor. Tentou-se compreender o papel da marca na indústria farmacêutica e a sua relação com a prescrição médica. Na metodologia foi utilizada uma análise quantitativa através de um survey aplicado a 49 médicos de hospitais públicos federais. Concluiu-se que são vários os fatores subjetivos que influenciam a prescrição médica, dentre eles, o apelo promovido pela marca na indústria farmacêutica, apesar das tentativas do governo para promover o programa de medicamentos genéricos.
Referências
ARAÚJO, T.; VIEIRA, P. Verdades inconvenientes sobre a indústria dos remédios. 2009. Disponível em: http://super.abril.com.br/saude/verdades-inconvenientes-industria-remedios 622410.shtml. Acesso em: 16 mai. 2013.
ASCENSÃO, J.O. Direito intelectual exclusivo e liberdade. Revista Esmafe: Escola de Magistratura Federal da 5ª Região, nº 3, março de 2002.
BARBOSA, D. B. Uma Introdução à Propriedade Intelectual. 2. ed. São Paulo: Lumen Juris, 2008.
______. 2010.
______. 2013.
BARROS, J.A.C. Estratégias mercadológicas da indústria farmacêutica e o consumo de medicamentos. Revista de Saúde Pública, v. 17, p. 377-386, 1983.
BRITO, R.R.; RIBAS, J.R. Os medicamentos genéricos no composto de produtos das indústrias farmacêuticas do Rio de Janeiro. XXXI Encontro da ANPAD. Rio de Janeiro. 2007.
CANTARINO, A. Marketing x Legislação Farmacêutica. 2º Congresso Científico da UniverCidade – Rio de Janeiro, 2007.
CERQUEIRA, J. G. Tratado da Propriedade Industrial. Vol. II - Tomo I São Paulo: Lumen Juris, 1982.
DIAS, C.R.C.; ROMANO-LIEBER, N.S. Processo da implantação da política de medicamentos genéricos no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 22, n. 8, p. 1661-1669, 2006.
DOMINGUES,L.P. Marcas Notórias, Marcas de Prestigio e Acordo ADPIC/TRIPS. II Congresso de Verão de Propriedade Industrial. Faculdade de Direito de Lisboa. 2009.
FARO, L. et al. Homem com “H”. A saúde do homem nos discursos de marketing da indústria farmacêutica. Disponível em: http://www.fazendogenero.ufsc.br/9/resources/anais/1297794209_ARQUIVO_HOMEMCOMh.pdf. Acesso em 08 ago. 2013.
GONÇALVES, L.M.C. Função Distintiva da Marca. Livraria Almedina. Coimbra,1999.SANTOS, B. E. A Cadeia da Inovação Farmacêutica no Brasil: aperfeiçoando o marco regulatório. III PRÊMIO SEAE - Brasília-DF, 2008.
HASENCLEVER, L. et al. Economia industrial de empresas farmacêuticas. Rio de Janeiro: E-pappers, 2010.
HEINECK, I. et. al. Análise da publicidade de medicamentos veiculada em emissoras de rádio do Rio Grande do Sul. RS., 1998.
IMS HEALTHCARE - The Global Use of Medicines: Outlook through 2017. Disponível em: http://www.imshealth.com/deployedfiles/imshealth/Global/Content/Corporate/IMS%20Health%20Institute/Reports/Global_Use_of_Meds_Outlook_2017/IIHI_Global_Use_of_Meds_Report_2013.pdf.
KAPFERER, JEAN-NOEL. As marcas, capital da empresa: criar e desenvolver marcas fortes. 3. ed., Porto Alegre: Bookman, 2003.
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de Marketing. 12. ed. São Paulo, Prentice Hall, 2006.
LASTRES, J.M. En Torno a um Concepto Legal de Marca. (1979-1980) Madri: Editorial Montecono SA., 1981.
LUNA FILHO. Governo norte americano proíbe indústria farmacêutica de dar palestras. [2013]. São Paulo: FENAFAR. Disponível em: http://www.fenafar.org.br/portal/medicamentos/62-medicaments/544-governo-norteamericano-proibe-industria-farmaceutica-de-dar-palestras.html.
MALHOTRA, N. Pesquisa de Marketing. Uma orientação aplicada. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
NOVOA, C.F. En Torno a la Aplicacion del Articulo 8º CUP por la Jurisprudencia Española. Comentário a la sentencia del Tribunal Supremo (Sala Primeira). 30 de Junio de 1973.
OLAVO, C. Propriedade Industrial. Sinais distintivos do comércio. Concorrência desleal. 1. v. 2. ed. Lisboa: Editora Almedina, 2005.
PEPE, V. L. E. , CASTRO, C.G.S. A interação entre prescritores, dispensadores e pacientes: informação compartilhada como possível benefício terapêutico. Cadernos de Saúde Pública, v. 16, n. 3, p. 815-822, 2000.
PORTAL DA SAÚDE – Ministério da Saúde. Sítio Eletrônico. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br. Acesso em: 04 abr. 2013.
ROSENBERG, Gerson. Medicamentos genéricos no Brasil: um estudo sobre a característica da demanda. Rio de Janeiro, 2009.
SANTOS, B. E. A Cadeia da Inovação Farmacêutica no Brasil: aperfeiçoando o marco regulatório. III PRÊMIO SEAE - Brasília-DF, 2008.
SELAN, B.; KANNEBLEY JÚNIOR, S.; PORTO, G. S. Relatório setorial sobre inovação tecnológica na indústria farmacêutica brasileira: uma análise a partir dos indicadores de inovação. Ribeirão Preto, 2007.
WONG, A. Verdades inconvenientes sobre a indústria dos remédios. São Paulo: Superinteressante. Entrevista concedida a Tarso Araújo e Patrícia Vieira. 2009.