COMUNIDADE DE ODONATA EM UM AMBIENTE ANTROPIZADO NO CERRADO DE MINAS GERAIS

Autores

  • Patrícia da Silva Vital Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais - Campus Bambuí
  • Diogo Silva Vilela Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas - Campus Inconfidentes
  • Igor Rodrigues de Castro Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais - Campus Bambuí
  • Matheus Brandão Souza Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais - Campus Bambuí
  • Gabriel de Castro Jacques Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais - Campus Bambuí https://orcid.org/0000-0002-9619-6065

DOI:

https://doi.org/10.18554/vebp3w61

Palavras-chave:

antropização, biodiversidade, libélula

Resumo

O Cerrado é considerado um dos hotspots de biodiversidade mundial e enfrenta intensa perda de habitats devido à antropização, que pode alterar a disponibilidade de habitats aquáticos e reduzir a qualidade da água, fatores críticos para a sobrevivência e reprodução de diferentes animais, como as libélulas. Sendo assim, este estudo objetivou inventariar a comunidade de Odonata em um ambiente antropizado no Cerrado, em Minas Gerais. Foram coletados 205 espécimes, pertencentes a 43 espécies e cinco famílias, demonstrando que ambientes antropizados no Cerrado podem abrigar uma considerável diversidade de libélulas. A presença de fragmentos de Cerrado e a cobertura vegetal ao redor das lagoas artificiais podem ser fatores cruciais para sustentar essa diversidade, destacando o papel dessas áreas como refúgios para a Odonatofauna. Apesar da predominância de espécies generalistas, o registro de Micrathyria divergens Westfall, 1992, espécie endêmica e vulnerável, em um ambiente antropizado é notável, ampliando seu conhecimento ecológico e de distribuição.

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Publicado

05-06-2025

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Artigos

Como Citar

COMUNIDADE DE ODONATA EM UM AMBIENTE ANTROPIZADO NO CERRADO DE MINAS GERAIS. Acta Biologica Brasiliensia, [S. l.], v. 8, n. 1, p. 125–138, 2025. DOI: 10.18554/vebp3w61. Disponível em: https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/acbioabras/article/view/8299. Acesso em: 16 jun. 2025.

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