Mulheres jovens praticantes de musculação são mais propensas a incontinência urinária

Autores

  • Cleidiane Noronha Mota Gomes
  • Fabiana Cristina Carvalho Benito
  • Nívia Cristina Tot Vinhola
  • Erica Feio Carneiro Nunes
  • Gustavo Fernando Sutter Latorre

DOI:

https://doi.org/10.29327/2633895

Resumo

Introdução: A incontinência urinária é definida como qualquer perda involuntária de urina, sendo o tipo mais comum de problema ocasionado pela fraqueza dos músculos do assoalho pélvico (MAP). Objetivo: traçar a prevalência de incontinência urinária nas mulheres que praticam musculação em academias na região de São Paulo e interior de SP, além de relacionar a prevalência e severidade da incontinência urinária com a faixa etária. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado em academias no estado de São Paulo com mulheres praticantes de musculação. Foram incluídas mulheres de 18 a 60 anos, praticantes de musculação com regularidade mínima de três vezes por semana. Foram excluídas gestantes e atletas. O instrumento de avaliação foi o Internacional Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ – SF). Utilizou-se o teste de Shapiro-Wilk para verificar distribuição dos dados. Para comparação foi utilizado teste Kruskal-Wallis. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Das participantes do estudo 35.7% tiveram pontuação correspondente a perda urinária. A severidade da perde de urina foi maior nas mulheres com média de idade 26.4 anos. A forma de perda de urina mais apontada foi a de esforço (11.9%). Conclusão: A musculação por si não se mostra tão eficiente para reduzir a prevalência da IU e mesmo não apresentando contraindicação na prática dessa modalidade, é importante buscar um profissional especialista em assoalho pélvico para avaliar e orientar exercícios específicos para a MAP.

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Publicado

2020-12-20

Edição

Seção

Artigos originais