Benefícios e malefícios de bebidas energéticas: uma revisão
Palavras-chave:
bebidas energéticas, suplementos dietéticos, cafeína, esporte, atividade físicaResumo
Objetivo: Apresentar, a partir de revisão de literatura, benefícios e malefícios relacionados ao uso de bebidas energéticas. Métodos: Revisão bibliográfica narrativa a partir de três bases de dados, incluindo apenas artigos e documentos com, no máximo, 11 anos de publicação, com exceção da legislação pertinente. A pesquisa foi direcionada para idiomas inglês, espanhol e português. Resultados: A revisão evidenciou que existem mais informações em documentos de língua inglesa. As pesquisas, em sua maioria, trazem resultados de experimentos realizados com jovens e adolescentes. O uso abusivo de bebidas energéticas pode provocar sintomas agudos ou crônicos, como arritmia cardíaca, tempo de estado alerta prolongado e, se associado com bebida alcoólica, promove a impressão de embriaguez tardia. Uma preocupação comum está relacionada com a facilidade de acesso ao produto, inclusive por menores de idade. Conclusão: É necessário promover regulamentação sobre o comércio de bebidas energéticas, bem como capacitação especializada de profissionais da área da saúde no sentido de identificarem sintomas decorrentes do abuso e sensibilizarem os diferentes usuários quanto aos riscos do consumo exagerado, especialmente combinado com álcool.
Referências
Santos I, A Souza, Santos O. Análise de composição
química de bebidas energéticas em comparação com a
rotulagem nutricional e legislações vigentes. Revista
Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo. v. 11. n. 63.
p.312-320. Maio/Jun 2017.
Itany M, Diab B, Rachidi S, Awada S, Al Hajje A, Bawab
W, et al. Consumption of energy drinks among lebanese
youth: a pilot study on the prevalence and side effects. IInt J
High Risk Behav Addic. 2014;3:e18857. 2. eCollection
Branco L, Flor-De-Lima F, Ferreira C, Macedo L,
Laranjeira C. Bebidas Energéticas: Qual a Realidade na
Adolescência? Acta Pediátrica Portuguesa. 48. 2017;109-
BRASIL. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Resolução RDC nº 273, de 22 de setembro de
Diário Oficial da República Federativa do Brasil,
Brasília, DF, de 23/09/2005. Disponível em:
https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.p
hp?C=MjIzOA%2C%2C Acesso em: 01 set. 2018.
Beckford K, Grimes CA, Riddell LJ. Australian children
inverted question marks consumption of caffeinated,
formulated beverages: a cross-sectional analysis. BMC
Public Health. 2015;15:70.
ABIR - Associação Brasileira das Indústrias de
Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas. Disponível em:
https://abir.org.br/o-setor/bebidas/energeticos/ acesso em:
set. 2018.
Silveira F. "Após “efeito tubaína”, energéticos devem voltar
a crescer no Brasil em 2018". Gazeta do Povo. Todos os
direitos reservados. Março, 2018. Disponível em:
Acesso em: 31 set. 2018.
Gómez-Miranda LM, Bacardi-Gascon, M, Meza, NYC,
Cruz AJ. Consumo de bebidas energéticas, alcohólicas y
azucaradas en jóvenes universitarios de la frontera
MéxicoUSA. Nutr Hosp. Tijuana. Vol. 31. Num. 1. 2015.
p.191-195.
Sánchez JC, Romero CR, Arroyave CD, García AM,
Giraldo FD, Sánchez LV. Bebidas energizantes: efectos
benéficos y perjudiciales para la salud. Perspect Nutr
Humana. 2015;17: 79-91.
Zella TP. Mercado de Bebidas Energéticas Red Bull e
Concorrentes. Curitiba, Brasil, 2017. Disponível em:
https://pt.slideshare.net/TiagoZella/mercado-de-bebidasenergticas-no-brasil-red-bull-e-concorrentes acesso em: 7
set. 2018.
Correa C, Macedo R, Reischak-Oliveira Á. Efeito das
bebidas energéticas sobre o desempenho esportivo. Revista
Mackenzie de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 13,
n. 1, p. 153-164, ago. 2014.
De Juscélia CP. Efeito da ingestão de bebidas energéticas
com e sem carboidratos sobre o desempenho físico.
[Dissertação apresentada como parte das exigências do
Programa de Pós-Graduação em Educação Física, para
obtenção do título de Magister Scientiae]. Viçosa (MG):
Universidade Federal de Viçosa; 2013.
Ghorayeb Dr.N, Amparo F, Perrone C. Bebidas Isotônicas e
Energéticas, Suas Diferenças Cruciais. Rev DERC.
;19(1):11-12.
de Mariana FMG. Bebidas energéticas: o seu uso em
crianças e adolescentes. [Dissertação de Candidatura ao
grau de Mestre em Medicina submetida ao Instituto de
Ciências Biomédicas Abel Salazar]. Porto, Portugal:
Universidade do Porto; 2015.
Alkadhi K, Zagaar M, Alhaider I, Salim S, Aleisa A.
Neurobiological consequences of sleep deprivation. Current
Neuropharmacology, v. 11, p. 231-49, 2013.
Sorkin B.C, Camp K.M, Haggans C.J, Deuster P.A,
Haverkod L, Maruvada P, Coates, P. Executive summary of
NIH workshop on the Use and Biology of Energy Drinks:
Current Knowledge and Critical Gaps. Nutrition reviews, v.
V. 72 Suppl, p. p. 1-8, 2014.
Casuccio A, Bonanno V, Catalano R, Cracchiolo M, Giugno
S, Sciuto V, Immordino, P. Knowledge, Attitudes, and
Practices on Energy Drink Consumption and Side Effects in
a Cohort of Medical Students. Journal of addictive diseases,
v. 34, n. 4, p. 274-83, 2015.
Hilditch, C. J.; Dorrian, J.; Banks, S. Time to wake up:
reactive countermeasures to sleep inertia. Industrial health.,
v. 54, n. 6, p. 528-41, 2016.
Owens JA, Mindell J, Baylor A. Effect of energy drink and
caffeinated beverage consumption on sleep, mood, and
performance in children and adolescents. Nutrition
Reviews, v. 72 Suppl 1, p. 65-71, 2014.
Usman A, Bhombal ST, Jawaid A. Energy drinks
consumption practices among medical students of a Private
sector University of Karachi, Pakistan. Journal of Pakistan
Medical Association, v. 65, n. 9, p. 1005-7, 2015.
Kamimori GH, Mclellan TM, Tate CM, Voss DM, Niro P,
Lieberman HR. Caffeine improves reaction time, vigilance
and logical reasoning during extended periods with
restricted opportunities for sleep. Psychopharmacology, v.
, n. 12, p. 2031-42, 2015.
Mchill AW.; Smith BJ, Wright KPJ. Effects of caffeine on
skin and core temperatures, alertness, and recovery sleep
during circadian misalignment. Journal of Biological
Rhythms, v. 29, n. 2, p. 131-43, 2014.
Schaffer SW, Jong CJ, Ramila KC, Azuma J. Physiological
roles of taurine in heart and muscle. J Biomed Sci. 2010;17
Suppl 1:S2.
Gantiva Díaz CA, Mateus Rodríguez J, Perilla Suá~~rez C.
Efectos del consumo de bebidas energizantes en el
aprendizaje encadenado en ratas. Psychologia. 2008;2:93-
Cote-Menéndez M, Rangel-Garzón CX, Sánchez-Torres
MY, Medina-Lemus A. Bebidas energizantes: ¿hidratantes
o estimulantes? Rev Fac Med. 2011;59:255-66.
Blankson KL, Thompson AM, Ahrendt DM, Patrick V.
Energy drinks: What teenagers (and their doctors) should
know. Pediatr Rev 2013;34:55-62.
Ramada R, Nacif M. Avaliação do consumo de bebidas
energéticaspor estudantes de uma universidade de são
paulo-sp. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e
Emagrecimento, São Paulo. v. 13. n. 77. p.151-156.
Jan./Fev. 2019. ISSN 1981-9919.
Breda JJ e al, Energy drink consumption in Europe: a
review of the risks, adverse health effects, and policy
options to respond. Front. Public Health 2014, 2:134
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Deverá ser encaminhado, no momento da submissão, em documentos suplementares, as declarações de transferência de direitos autorais, responsabilidade e conflito de interesse. As declarações deverão ser elaboradas em documento único, conforme modelo disponibilizado aqui, e assinada pelo autor principal do manuscrito representando cada um dos autores.