Análise dinamométrica de ciclos respiratórios e não respiratórios em três fases em teste máximo de nado amarrado
Resumo
Objetivos: Este artigo objetiva: (i) verificar os efeitos do período nas variáveis de força e tempo em ciclos respiratórios e não respiratórios e (ii) verificar associações entre o índice de fadiga total e o tempo aos 50 m crawl com a força e tempo em instantes notáveis do ciclo ao longo do teste máximo de 30 s em nado amarrado em ciclos respiratórios e não respiratórios. Métodos: Participaram deste estudo oito nadadores de ambos os sexos (idade: 16,25 ± 6,09 anos, estatura: 1,70 ± 0,06 m e massa corporal 60,50 ± 10,50 kg). Duas câmeras sagitais, estacionárias e sincronizadas (uma área e outra subaquática) foram utilizadas para definir ciclos respiratórios. Uma célula de carga acessou cada curva de força-tempo, as quais foram temporalmente normalizadas. Resultados: Diferenças entre a força máxima produzida durante os 10 e 30 s foi observada para ciclos respiratórios (p = 0,028). Correlações inversa e moderada entre o índice de fadiga e valores de força e tempo foram observados para a força máxima no início do ciclo em condições respiratórias e não respiratórias. Correlações inversas fortes a moderadas (r = -0,737 para -0,572, p < 0,01) entre o tempo aos 50 m crawl frontal e máxima força no segundo instante mais propulsivo do ciclo e correlações moderadas e direta com o tempo (r = 0,634 para 0,427, p < 0,05) foram verificadas em ciclos respiratórios e não respiratórios. Conclusão: O monitoramento de força ao longo dos testes máximos é necessário, desde que as alterações técnicas podem ser observadas.
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