Comparação da força de tronco, resistência abdominal e potência de membro superior e inferior de alunos de 5ª a 8ª série do ensino fundamental de escola pública e particular
Keywords:
comparação, escola pública, escola particular, força, potência, resistênciaAbstract
Objetivo: comparar a aptidão física de alunos de 5ª, 6ª, 7ª e 8ª série do ensino fundamental de escola pública e particular através de testes específicos (força de tronco, resistência abdominal e potência de membro superior e inferior). Métodos: Para obtenção dos resultados foram utilizados o teste de resistência abdominal, com o maior número de repetições por minuto, força de tronco, com a utilização de um dinamômetro, teste de força explosiva de membros superiores, com o arremesso de medicineball, força explosiva de membros inferiores, através do Salto vertical “contra-movimento”, com a utilização de um aparelho Jump Test. Resultados: Com a análise estatística dos dados obtidos nos testes estabelecida em (p<0,05), foi verificado que somente a 5ª e 6ª séries apresentaram resultados significantes nos testes de resistência abdominal (5ª p=0,007 e 6ª p=0,019), arremesso de medicineboll (5ª p=0,014), e salto vertical contra-movimento (6ª p=0,018), sendo os maiores valores obtidos pelos alunos da escola particular. Conclusão: Os resultados do presente estudo indicaram que a atividade física extra-escolar pode ter influenciado na diferença encontrada na comparação entre as duas escolas.References
Ronque ERV, Cyrino ES, Dórea V, Serassuelo JH, Galdi EHG, Arruda M. al. Diagnóstico da aptidão física em escolares de alto nível socioeconômico: avaliação referenciada por critérios de saúde. Rev Bras Med Esporte. 2007;13(2):71-76.
Damsgaard R, Bencke J, Matthiesen G, Petersen JH, Muller J. Is prepubertal growth adversely affected by sport? Med. Sci. Sports Exerc. 2000;32(10):1698–1703.
Silva RCR, Malina RM. Nível de atividade física em adolescentes do Município de Niteroi. Rio de Janeiro, Brasil. Cad. Saúde Pública. 2000;16(4):1091-1097.
Darido SC. A educação física na escola e o processo de formação dos não praticantes de atividade física. Rev. bras. educ. fís. esporte. 2004;18(1):61-80.
Bordignon O, Olivoto R. Diagnóstico do nível de aptidão física em crianças escolares de ambos os sexos com idade cronológica entre 8 a 10 anos. Revista Digital. 2004;10.
Guedes DP, Guedes JEP. Crescimento, composição corporal e desempenho motor de crianças e adolescentes. São Paulo: CLR Balieiro; 1997.
Martins FOS. Avaliação das qualidades físicas de crianças através do Eurofit. Rio de Janeiro: Universidade Castelo Branco; 1998.
Albergaria MB. Análise do desempenho motor de crianças de 5 a 8 anos de escolas municipais e particulares do município do Rio de Janeiro. [Mestrado em Educação Física]. Rio de Janeiro(RJ): Universidade Gama Filho;1992.
Machado FA, Guglielmo LGA, Denadai BS. Velocidade de corrida associada ao consumo máximo de oxigênio em meninos de 10 a 15 anos. Rev Bras Med Esporte. 2002;8(1):231-237.
Oliveira AR, Lopes AG, Risso S. Elaboração de Programas de Treinamento de Força para Crianças. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde. 2003;24:85-96.
Schneider P, Benetti G, Meyer F. Força muscular de atletas de voleibol de 9 a 18 anos através da dinamometria computadorizada. Rev Bras Med Esporte. 2004;10(2):85-91.
Gurjão ALD, Cyrino ES, Caldeira LFS, Nakamura FY, Oliveira AR, Salvador EP, et al. Variação de força muscular em testes repetitivos de 1- RM em crianças pré-púberes. Rev Bras Med Esporte. 2005;11(6):292-296.
Krebs RJ, Macedo FO. Desempenho da aptidão física de crianças e adolescentes. Revista Digital. 2005;10(85).
Nazario-de-Rezende, F. Estudo Eletromiográfico dos Músculos Deltóide (Porção Média), Peitoral Maior (Porção Clavicular) e Tríceps do Braço (Cabeça Longa) de Nadadores, Durante Contrações Unilaterais e Bilaterais em Exercício Multiarticular. [Trabalho de monografia]. Uberlândia (MG):UNITRI; 2004.
Marins JCB, Giannnichi RS. Avaliação e Prescrição de Atividade Física. Guia prático 3ª Edição. Rio de Janeiro: Shap; 2003.
Komi PV, Bosco C. Utilization of elastic energy in jumping and its relation to skeletal muscle fiber composition in man. In: Biomechanics VIA. E. Asmussen, K. Jorgensen, eds. Baltimore,MD: University Park Press, 1978. pp. 79–85.
Graner, E. A. Estatística. Ed. São Paulo: Melhoramentos; 1966.
Siegel, S. Estatística não-paramétrica, para as ciências do comportamento. Trad. Alfredo Alves de Farias. Ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil; 1975.
Tourinho Filho H, Tourinho LSPR. Crianças, Adolescentes e Atividade Física: Aspectos Maturacionais e Funcionais. Rev. bras. educ. fís. esporte. 1998;12(1):71-84.
Lazzoli JK, Nóbrega ACL, Carvalho T, Oliveira MAB, Teixeira JAC, Leitão MB, et al. Atividade física e saúde na infância e adolescência. Rev Bras Med Esporte. 1998;4(4):107-9.
Malina, R.M. Physical activity and fitness of children and youth: questions and implications. Medicine, Exercise, Nutrition and Health 1995;4:123-35.
Machado H, Michelin A, Brum V, Campos V. Relação entre potência anaeróbia e aeróbia de meninos pré- puberes e púberes. Revista Digital. 2008;13(121).
Downloads
Published
Issue
Section
License
Deverá ser encaminhado, no momento da submissão, em documentos suplementares, as declarações de transferência de direitos autorais, responsabilidade e conflito de interesse. As declarações deverão ser elaboradas em documento único, conforme modelo disponibilizado aqui, e assinada pelo autor principal do manuscrito representando cada um dos autores.