Benefícios e malefícios de bebidas energéticas: uma revisão

Authors

  • Luiz Fernando Ferreira Tolentino PUC Goiás
  • Nástia Rosa Almeida Coelho PUC Goiás

Keywords:

bebidas energéticas, suplementos dietéticos, cafeína, esporte, atividade física

Abstract

Objetivo: Apresentar, a partir de revisão de literatura, benefícios e malefícios relacionados ao uso de bebidas energéticas. Métodos: Revisão bibliográfica narrativa a partir de três bases de dados, incluindo apenas artigos e documentos com, no máximo, 11 anos de publicação, com exceção da legislação pertinente. A pesquisa foi direcionada para idiomas inglês, espanhol e português. Resultados: A revisão evidenciou que existem mais informações em documentos de língua inglesa. As pesquisas, em sua maioria, trazem resultados de experimentos realizados com jovens e adolescentes. O uso abusivo de bebidas energéticas pode provocar sintomas agudos ou crônicos, como arritmia cardíaca, tempo de estado alerta prolongado e, se associado com bebida alcoólica, promove a impressão de embriaguez tardia. Uma preocupação comum está relacionada com a facilidade de acesso ao produto, inclusive por menores de idade. Conclusão: É necessário promover regulamentação sobre o comércio de bebidas energéticas, bem como capacitação especializada de profissionais da área da saúde no sentido de identificarem sintomas decorrentes do abuso e sensibilizarem os diferentes usuários quanto aos riscos do consumo exagerado, especialmente combinado com álcool.

Author Biographies

Luiz Fernando Ferreira Tolentino, PUC Goiás

Nutricionista Esportivo e Estético

Desempenho e Dedicação

 

Nástia Rosa Almeida Coelho, PUC Goiás

Engenheira de Alimentos

Professora da PUC Goiás

References

Santos I, A Souza, Santos O. Análise de composição

química de bebidas energéticas em comparação com a

rotulagem nutricional e legislações vigentes. Revista

Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo. v. 11. n. 63.

p.312-320. Maio/Jun 2017.

Itany M, Diab B, Rachidi S, Awada S, Al Hajje A, Bawab

W, et al. Consumption of energy drinks among lebanese

youth: a pilot study on the prevalence and side effects. IInt J

High Risk Behav Addic. 2014;3:e18857. 2. eCollection

Branco L, Flor-De-Lima F, Ferreira C, Macedo L,

Laranjeira C. Bebidas Energéticas: Qual a Realidade na

Adolescência? Acta Pediátrica Portuguesa. 48. 2017;109-

BRASIL. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância

Sanitária. Resolução RDC nº 273, de 22 de setembro de

Diário Oficial da República Federativa do Brasil,

Brasília, DF, de 23/09/2005. Disponível em:

https://www.saude.rj.gov.br/comum/code/MostrarArquivo.p

hp?C=MjIzOA%2C%2C Acesso em: 01 set. 2018.

Beckford K, Grimes CA, Riddell LJ. Australian children

inverted question marks consumption of caffeinated,

formulated beverages: a cross-sectional analysis. BMC

Public Health. 2015;15:70.

ABIR - Associação Brasileira das Indústrias de

Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas. Disponível em:

https://abir.org.br/o-setor/bebidas/energeticos/ acesso em:

set. 2018.

Silveira F. "Após “efeito tubaína”, energéticos devem voltar

a crescer no Brasil em 2018". Gazeta do Povo. Todos os

direitos reservados. Março, 2018. Disponível em:

https://www.gazetadopovo.com.br/economia/novaeconomia/apos-efeito-tubaina-energeticos-devem-voltar-acrescer-no-brasil-em-2018-1tbbf8g8ahxpy4i0kmzd4qir7/

Acesso em: 31 set. 2018.

Gómez-Miranda LM, Bacardi-Gascon, M, Meza, NYC,

Cruz AJ. Consumo de bebidas energéticas, alcohólicas y

azucaradas en jóvenes universitarios de la frontera

MéxicoUSA. Nutr Hosp. Tijuana. Vol. 31. Num. 1. 2015.

p.191-195.

Sánchez JC, Romero CR, Arroyave CD, García AM,

Giraldo FD, Sánchez LV. Bebidas energizantes: efectos

benéficos y perjudiciales para la salud. Perspect Nutr

Humana. 2015;17: 79-91.

Zella TP. Mercado de Bebidas Energéticas Red Bull e

Concorrentes. Curitiba, Brasil, 2017. Disponível em:

https://pt.slideshare.net/TiagoZella/mercado-de-bebidasenergticas-no-brasil-red-bull-e-concorrentes acesso em: 7

set. 2018.

Correa C, Macedo R, Reischak-Oliveira Á. Efeito das

bebidas energéticas sobre o desempenho esportivo. Revista

Mackenzie de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 13,

n. 1, p. 153-164, ago. 2014.

De Juscélia CP. Efeito da ingestão de bebidas energéticas

com e sem carboidratos sobre o desempenho físico.

[Dissertação apresentada como parte das exigências do

Programa de Pós-Graduação em Educação Física, para

obtenção do título de Magister Scientiae]. Viçosa (MG):

Universidade Federal de Viçosa; 2013.

Ghorayeb Dr.N, Amparo F, Perrone C. Bebidas Isotônicas e

Energéticas, Suas Diferenças Cruciais. Rev DERC.

;19(1):11-12.

de Mariana FMG. Bebidas energéticas: o seu uso em

crianças e adolescentes. [Dissertação de Candidatura ao

grau de Mestre em Medicina submetida ao Instituto de

Ciências Biomédicas Abel Salazar]. Porto, Portugal:

Universidade do Porto; 2015.

Alkadhi K, Zagaar M, Alhaider I, Salim S, Aleisa A.

Neurobiological consequences of sleep deprivation. Current

Neuropharmacology, v. 11, p. 231-49, 2013.

Sorkin B.C, Camp K.M, Haggans C.J, Deuster P.A,

Haverkod L, Maruvada P, Coates, P. Executive summary of

NIH workshop on the Use and Biology of Energy Drinks:

Current Knowledge and Critical Gaps. Nutrition reviews, v.

V. 72 Suppl, p. p. 1-8, 2014.

Casuccio A, Bonanno V, Catalano R, Cracchiolo M, Giugno

S, Sciuto V, Immordino, P. Knowledge, Attitudes, and

Practices on Energy Drink Consumption and Side Effects in

a Cohort of Medical Students. Journal of addictive diseases,

v. 34, n. 4, p. 274-83, 2015.

Hilditch, C. J.; Dorrian, J.; Banks, S. Time to wake up:

reactive countermeasures to sleep inertia. Industrial health.,

v. 54, n. 6, p. 528-41, 2016.

Owens JA, Mindell J, Baylor A. Effect of energy drink and

caffeinated beverage consumption on sleep, mood, and

performance in children and adolescents. Nutrition

Reviews, v. 72 Suppl 1, p. 65-71, 2014.

Usman A, Bhombal ST, Jawaid A. Energy drinks

consumption practices among medical students of a Private

sector University of Karachi, Pakistan. Journal of Pakistan

Medical Association, v. 65, n. 9, p. 1005-7, 2015.

Kamimori GH, Mclellan TM, Tate CM, Voss DM, Niro P,

Lieberman HR. Caffeine improves reaction time, vigilance

and logical reasoning during extended periods with

restricted opportunities for sleep. Psychopharmacology, v.

, n. 12, p. 2031-42, 2015.

Mchill AW.; Smith BJ, Wright KPJ. Effects of caffeine on

skin and core temperatures, alertness, and recovery sleep

during circadian misalignment. Journal of Biological

Rhythms, v. 29, n. 2, p. 131-43, 2014.

Schaffer SW, Jong CJ, Ramila KC, Azuma J. Physiological

roles of taurine in heart and muscle. J Biomed Sci. 2010;17

Suppl 1:S2.

Gantiva Díaz CA, Mateus Rodríguez J, Perilla Suá~~rez C.

Efectos del consumo de bebidas energizantes en el

aprendizaje encadenado en ratas. Psychologia. 2008;2:93-

Cote-Menéndez M, Rangel-Garzón CX, Sánchez-Torres

MY, Medina-Lemus A. Bebidas energizantes: ¿hidratantes

o estimulantes? Rev Fac Med. 2011;59:255-66.

Blankson KL, Thompson AM, Ahrendt DM, Patrick V.

Energy drinks: What teenagers (and their doctors) should

know. Pediatr Rev 2013;34:55-62.

Ramada R, Nacif M. Avaliação do consumo de bebidas

energéticaspor estudantes de uma universidade de são

paulo-sp. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e

Emagrecimento, São Paulo. v. 13. n. 77. p.151-156.

Jan./Fev. 2019. ISSN 1981-9919.

Breda JJ e al, Energy drink consumption in Europe: a

review of the risks, adverse health effects, and policy

options to respond. Front. Public Health 2014, 2:134

Published

2022-12-10

Issue

Section

Artigos de revisão