Diferenças antropométricas e de aptidões físicas entre praticantes de CrossFit® iniciantes e experientes

Autores

  • Carolina Barros dos Santos Centro Universitário do Cerrado Patrício (UNICERP), Patrocínio, Minas Gerais, Brasil.
  • Marco Aurélio Ferreira de Jesus Leite Laboratório de Imunologia e Bioinformática, Instituto de Ciências Biológicas e Naturais, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.29327/2633894

Palavras-chave:

Condicionamento físico, Desempenho atlético, Composição Corporal

Resumo

Objetivo: Comparar as características descritivas, antropométricas e aptidões físicas específicas entre praticantes recreativos iniciantes e experientes de Crossfit®. Métodos: Participaram jovens experientes (n=11) e iniciantes (n=10) da prática de Crossfit® que estivessem regularmente praticando a modalidade. Estes foram submetidos a coletas descritivas auto relatadas, avaliações antropométricas (peso, altura, índice de massa corporal, percentual de gordura, gordura absoluta e massa magra absoluta), aptidões físicas. Para mensuração da potência de membros inferiores (PMI) foi realizado o teste de salto vertical, a estimativa da potência de membro superior (PMS) foi realizada pelo teste de arremesso horizontal de medicine ball e a força de pressão manual foi mensurada por um dinamômetro analógico. Inicialmente os dados foram processados descritivamente e testado quanto a distribuição pelo teste de Shapiro Wilk. Os dados paramétricos foram comparados pelo teste t de Student independente (p<0,05). Resultados: Apenas a tempo de prática (meses) diferiu significativamente entre experientes e iniciantes (20,01±9,82 vs. 6,10±3,81, respectivamente). Conclusão: Não houve diferenças descritivas, antropométricas e de aptidões físicas entre praticantes experientes e iniciantes de Crossfit®.

Biografia do Autor

Marco Aurélio Ferreira de Jesus Leite, Laboratório de Imunologia e Bioinformática, Instituto de Ciências Biológicas e Naturais, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG, Brasil

Mestrando em Ciências da Saúde

Referências

Joondeph SA, Joondeph BC. Retinal Detachment due to CrossFit Training Injury. Case Rep Ophthalmol Med. 2013;2013:189837.

Butcher SJ, Neyedly TJ, Horvey KJ, Benko CR. Do physiological measures predict selected CrossFit(®) benchmark performance? Open Access J Sports Med. 2015;6:241–7.

Glassman G. Understanding CrossFit. CrossFit J. 2007;56:1–2.

Smith MM, Sommer AJ, Starkoff BE, Devor ST. Crossfit-based high-intensity power training improves maximal aerobic fitness and body composition. J Strength Cond Res Natl Strength Cond Assoc. 2013;27(11):3159–72.

Claudino JG, Gabbett TJ, Bourgeois F, Souza H de S, Miranda RC, Mezêncio B, et al. CrossFit Overview: Systematic Review and Meta-analysis. Sports Med - Open. 2018;4(1):1–14.

Tibana RA, de Almeida LM, Frade de Sousa NM, Nascimento D da C, Neto IV de S, de Almeida JA, et al. Two Consecutive Days of Crossfit Training Affects Pro and Anti-inflammatory Cytokines and Osteoprotegerin without Impairments in Muscle Power. Front Physiol. 2016;7:260.

Weisenthal BM, Beck CA, Maloney MD, DeHaven KE, Giordano BD. Injury Rate and Patterns Among CrossFit Athletes. Orthop J Sports Med. 2014 Apr;2(4):2325967114531177.

Tibana RA, de Sousa NMF, Cunha GV, Prestes J, Fett C, Gabbett TJ, et al. Validity of Session Rating Perceived Exertion Method for Quantifying Internal Training Load during High-Intensity Functional Training. Sports Basel Switz. 2018 Jul 23;6(3).

Tibana RA, Sousa NMF de, Prestes J. QUANTIFICAÇÃO DA CARGA DE TREINAMENTO POR MEIO DO MÉTODO DA PERCEPÇÃO SUBJETIVA DO ESFORÇO DA SESSÃO NO CROSSFIT®: UM ESTUDO DE CASO E REVISÃO DA LITERATURA. Rev Bras Ciênc E Mov. 2017;25(3):10.

Meyer J, Morrison J, Zuniga J. The Benefits and Risks of CrossFit: A systematic review. Workplace Health Saf. 2017;2165079916685568.

Jackson AS, Pollock ML. Steps toward the development of generalized equations for predicting body composition of adults. Can J Appl Sport Sci J Can Sci Appliquées Au Sport. 1982 Sep;7(3):189–96.

Kiss MAPDM. Esporte e exercício: Avaliaçâo e prescriçâo. Roca; 2003. 407 p.

Vossen JF, Kramer JE, Burke DG, Vossen DP. Comparison of dynamic push-up training and plyometric push-up training on upper-body power and strength. J Strength Cond Res. 2000;14(3):248–253.

Fisher J, Sales A, Carlson L, Steele J. A comparison of the motivational factors between CrossFit participants and other resistance exercise modalities: a pilot study. J Sports Med Phys Fitness. 2017 Sep;57(9):1227–34.

Kliszczewicz B, John QC, Daniel BL, Gretchen OD, Michael ER, Kyle TJ. Acute Exercise and Oxidative Stress: CrossFitTM vs. Treadmill Bout. J Hum Kinet [Internet]. 2015 Jan 1 [cited 2017 Oct 6];47(1). Available from: https://www.degruyter.com/view/j/hukin.2015.47.issue-1/hukin-2015-0064/hukin-2015-0064.xml

Eather N, Morgan PJ, Lubans DR. Improving health-related fitness in adolescents: the CrossFit TeensTM randomised controlled trial. J Sports Sci. 2016;34(3):209–23.

Murawska-Cialowicz E, Wojna J, Zuwala-Jagiello J. Crossfit training changes brain-derived neurotrophic factor and irisin levels at rest, after wingate and progressive tests, and improves aerobic capacity and body composition of young physically active men and women. J Physiol Pharmacol Off J Pol Physiol Soc. 2015 Dec;66(6):811–21.

Downloads

Publicado

2020-12-20

Edição

Seção

Artigos originais