Incidência do carcinoma basocelular e espinocelular em usuários atendidos em um hospital de câncer

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18554/refacs.v5i2.1681

Palavras-chave:

Neoplasias cutâneas, Carcinoma basocelular, Carcinoma de células escamosas

Resumo

O estudo teve por objetivo avaliar a incidência do câncer de pele não melanoma (CPNM), a partir das biópsias anatomopatológicas de usuários atendidos em um hospital de câncer. Estudo descritivo, quantitativo e retrospectivo onde foram avaliados 81 exames entre janeiro de 2015 e maio de 2016. Encontrou-se 42 biópsias com carcinoma basocelular (CBC), (51,85%), 20 com carcinoma espinocelular – CEC (24,69%), 3 com melanoma cutâneo - MC (3,7%) e 16 com outros diagnósticos (19,75%). Com a variável sexo achou-se o total de 48 de mulheres com CPNM (77,41%) e 14 homens (25,59%). Entre todos os CPNM têm-se 56 pessoas de pele branca (89,29%) e 6 de pele amarela (10,71%). O estudo concluiu que o CPNM é o mais incidente câncer de pele na região, com maior incidência no sexo feminino, em pessoas de pele clara sendo diretamente proporcional com o aumento da idade.

Biografia do Autor

Ricardo Dias da Silva, PREFEITURA MUNICIPAL DE PATROCÍNIO - MG

ENFERMEIRO AT. PRIMÁRIA, ESPECIALISTA EM ONCOLOGIA, PÓS-GRADUANDO EM SAÚDE COLETIVA.

Meyre Aparecida Inácio Dias, HOSPITAL DO CÂNCER DR. JOSÉ FIGUEIREDO

ENFERMEIRA RT HOSPITAL DO CÂNCER DR. JOSÉ FIGUEIREDO
ESPECIALISTA ENFERMAGEM ONCOLÓGICA 

Referências

Sampaio SAP, Rivetti EA. Dermatologia. 3 ed. São Paulo: Artes Médicas; 2007. 1600 p.

Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva. ABC do câncer: abordagens básicas para o controle do câncer [Internet]. Rio de Janeiro: INCA; 2011 [citado em 27 maio 2016]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abc_do_cancer.pdf.

Instituto Nacional do Câncer José de Alencar Gomes da Silva. Ações de enfermagem no controle do câncer. [Internet]. Rio de Janeiro: INCA; 2007 [citado em 27 mai 2016]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acoes_enfermagem_controle_cancer.pdf.

Smeltzer SC, Bare BG. Brunner & Suddarth: tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005. vol. 4.

Bogliolo L, Brasileiro Filho G, editores. Patologia. 8ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2012. 1492p.

Azulay DR, Azulay RD. Dermatologia. 6ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2013. 1156 p.

Nigro MHZ, Helena M, Brandão G, Stella L, Coelho CP, Paula A, et al. Estudo epidemiológico do carcinoma basocelular no período de 2010 a 2013 em um hospital de referência em dermatologia na cidade de Bauru, São Paulo. Surg Cosmet Dermatol. 2015; 7(3):232-5.

Kumar V, Abbas AK, Fausto N, editores. Robbins & Cotran Patologia: bases patológicas das doenças. 8ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2010.

Sociedade Brasileira de Dermatologia. Câncer de pele [Internet]. Rio de Janeiro: SBD; [201-] [citado em 28 maio 2016]. Disponível em: http://www.sbd.org.br/doencas/cancer-da-pele/

Ministério da Saúde (Br). Glossário temático: controle de câncer. Brasília: Ministério da Saúde; 2015. 60 p.

American Cancer Society. Signs and symptoms of basal and squamous cell skin cancers [Internet]. Atlanta, Georgia: ACS; 2016 [citado em 2016 may 28]. Disponível em: http://www.cancer.org/cancer/skincancer basalandsquamouscell/detailedguide/skin-cancer-basal-and-squamous-cell-signs-and-symptoms.

Duncan BB, Schmidt MI, Giuliani ERJ e colaboradores. Medicina ambulatorial: condutas clínicas em atenção primária. 3ed. Porto Alegre: Artes Médicas; 2004. 1600 p.

Longo, DL, organizador. Hematologia e oncologia de Harrison. 2ed. Porto Alegre: AMGH: 2015. 656p.

Flores-Sahagún JH, Análise do carcinoma basocelular a partir de análise infravermelha. [dissertação]. Curitiba, PR: Universidade Federal do Paraná; 2010. 95p.

Popim RC, Corrente JE. Câncer de pele: uso de medidas preventivas e perfil demográfico de um grupo de risco na cidade de Botucatu. Ciênc Saúde Coletiva. 2008; 13(4):1331-6.

Mantese SÃO, Berbert ALCV, Gomides MDA, Rocha A. Carcinoma basocelular: análise de 300 casos observados em Uberlândia - MG. An Bras Dermatol. 2006; 81(2):136-42.

Nasser, N. Epidemiologia dos carcinomas basocelulares em Blumenau, SC, Brasil, de 1980 a 1999. An Bras Dermatol. [Internet]. 2005 [citado em 28 maio 2016]; 80(4):363-68. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365 05962005000400006&lng=en&nrm=iso.

Silva AC, Tommaselli JTD, Corrêa MP. Estudo retrospectivo dos casos novos de câncer de pele diagnosticados na região de São Paulo, Brasil. Hygeia (Uberlândia). 2008; 4(7):1-14.

American Cancer Society. Basal and squamous cell skin cancer risk factors. [Internet]. Atlanta, Georgia: ACS; 2016 [citado em 29 maio 2016]; Disponível em: http://www.cancer.org/cancer/skincancer-basalandsquamouscell/detailedguide/skin-cancer-basal-and-squamous-cell-risk-factors.

Alves RF, Silva RP, Ernesto MV, Lima ABL, Souza FM. Gênero e saúde: o cuidar do homem em debate. Psicol Teor Prat. 2011; 13(3):152-66.

Travassos C, Viacava F, Pinheiro R, Brito A. Utilização dos serviços de saúde no Brasil: gênero, características familiares e condição social Rev Panam Salud Publica. 2002; 11(5/6):365-73.

Ministério da Saúde (Br), Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2012. 110p.

Instituto Nacional do Câncer José de Alencar Gomes da Silva. Estimativa 2016: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA; 2015. 122 p.: il.

Publicado

2017-04-11

Como Citar

Silva, R. D. da, & Dias, M. A. I. (2017). Incidência do carcinoma basocelular e espinocelular em usuários atendidos em um hospital de câncer. Revista Família, Ciclos De Vida E Saúde No Contexto Social, 5(2), 228–234. https://doi.org/10.18554/refacs.v5i2.1681

Edição

Seção

Artigos originais