Avaliação das ações do programa Hiperdia para pacientes hipertensos
DOI:
https://doi.org/10.18554/refacs.v6i3.3083Palavras-chave:
Sistema Único de Saúde, Centros de saúde, Fatores de risco, HipertensãoResumo
Este é um estudo quantitativo, descritivo e exploratório com o objetivo de avaliar a influência das ações do HIPERDIA na qualidade de vida dos pacientes hipertensos de uma cidade do Triângulo Mineiro, realizado entre 2013 e 2016. Utilizou-se questionário sociodemográfico e de saúde, coletas de sangue, bem como intervenção educativa. Quatrocentos e cinco hipertensos (18,4% do total dos cadastrados na cidade) participaram do estudo. Diabetes foi significativamente maior nos pacientes hipertensos (41,98%) do que nos normotensos, assim como problemas visuais (58,77%) e cardíacos (26,17%). Em 61,14% dos casos, apesar da medicação, a pressão arterial não estava controlada. Outros fatores de risco relevantes foram: sedentarismo (63,46%), sobrepeso e obesidade (80,72%), e medida da circunferência abdominal (88,3%). Conclui-se que os usuários do HIPERDIA apresentam fatores de risco para complicações isquêmicas que poderiam ser reduzidos com melhor adesão às práticas incentivadas pelo Programa.
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