Alterações no desempenho ocupacional de pessoas com doença renal crônica em diálise peritoneal

Autores

  • Alice da Silva Moraes
  • Airle Miranda de Souza
  • Teresa Christina da Cruz Bezerra de Sena Secretaria de Saúde do Estado do Pará, Belém, PA, Brasil
  • Luiz Fábio Magno Falcão Universidade do Estado do Pará. Belém, PA, Brasil
  • Victor Augusto Cavaleiro Corrêa

DOI:

https://doi.org/10.18554/refacs.v6i0.3129

Palavras-chave:

Insuficiência renal crônica, Diálise peritoneal, Terapia ocupacional

Resumo

Este estudo tem como objetivo avaliar o desempenho ocupacional de pacientes diagnosticados com doença renal crônica e que realizavam Diálise Peritoneal. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, do tipo observacional e transversal, em que foi aplicada a Medida Canadense de Desempenho Ocupacional em 12 pacientes, realizada de junho a agosto de 2016. As áreas do desempenho ocupacional como trabalhar, viajar, alimentar-se e realizar tarefas domésticas sofreram alterações significativas após o início da Diálise Peritoneal. Todas as áreas observadas apresentaram alteração e afetaram as ocupações desempenhadas. Verificou-se a necessidade de avaliação e acompanhamento de pacientes e suas atividades ocupacionais para que intervenções ao longo do tratamento sejam viabilizadas.

Biografia do Autor

Alice da Silva Moraes

Terapeuta Ocupacional. Belém, PA, Brasil.

Airle Miranda de Souza

Psicóloga. Mestre em Saúde Mental. Doutora em Ciências Médicas. Professor Titular da Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém, PA, Brasil.

Teresa Christina da Cruz Bezerra de Sena, Secretaria de Saúde do Estado do Pará, Belém, PA, Brasil

Terapeuta Ocupacional. Especialista em Gestão do Trabalho. Especialista em Educação na Saúde. Especialista em Gerontologia. Mestre em Gerontologia Social. Gerente de Educação Permanente da Secretaria de Saúde do Estado do Pará, Belém, PA, Brasil.

Luiz Fábio Magno Falcão, Universidade do Estado do Pará. Belém, PA, Brasil

Fisioterapeuta. Especialista em Cinesiologia. Especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória. Especialista em Fisioterapia Respiratória. Mestre em Doenças Tropicais. Doutor em Virologia. Professor do Programa de Pós Graduação em Biologia Parasitária da Amazônia da Universidade do Estado do Pará. Belém, PA, Brasil.

Victor Augusto Cavaleiro Corrêa

Terapeuta Ocupacional. Especialista em Saúde da Família. Especialista em Ciência da Ocupação. Mestre em Psicologia. Doutor em Doenças Tropicais. Professor Adjunto I da UFPA.

Referências

Eatom DC, Pooler JP. Fisiologia renal de Vander. 8ed. São Paulo: Artmed; 2016. 216p.

Cruz MRF, Salimena AMO, Souza IEO, Melo MCSC. Descoberta da doença renal crônica e o cotidiano da hemodiálise. Ciênc Cuid Saúde. 2016; 15(1):36-43.

Santos BP, Oliveira VA, Soares MC, Schwartz E. Doença renal crônica: relação dos pacientes com a hemodiálise. ABCS Health Sci. 2017; 42(1):8-14.

Medeiros A. Fisiologia do sistema renal. In: Netto AU. Med Resumos 2010: Fisiologia III. [citado em: 23 de mai 2016]; 2010. p. 1-18. Disponível em: https://pt.scribd.com/document/356160058/MED-RESUMOS-Fisiologia-Renal-pdf

Pecoits-Filho R, Moraes TP. Diálise peritoneal. In: Riella MC. Princípios de nefrologia e distúrbios hidroeletrolíticos. 5ed. Rio de Janeiro: Ganabara Koogan; 2010. 1264p.

Abud ACF, Kusumota L, Santos MA, Rodrigues FFL, Damasceno MMC, Zanetti ML. Peritonite e infecção de orifício de saída do cateter em pacientes em diálise peritoneal no domicílio. Rev Latinoam Enferm. 2015; 23(5):902-9.

Queiroz VOQ, Dantas MCQ, Ramos IC, Jorge MSB. Tecnologia do cuidado ao paciente renal crônico: enfoque educativo-terapêutico a partir das necessidades dos sujeitos. Texto & Contexto Enferm. [Internet]. 2008 [citado em: 26 de maio 2016]; 17(1):55-63. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-07072008000100006

Palombini DV, Manfro RC, Kopstein J. Aspectos emocionais dos pacientes em hemodiálise crônica. AMB Rev Assoc Med Bras. 1985; 31(5/6):81-4.

Campos A. Transtornos depresivos en pacientes de una unidad de hemodiálisis. Acta Méd Colomb. 1998; 23(2):58-61.

Machado LRC, Car MR. A dialética da vida cotidiana de doentes com insuficiência renal crônica: entre o inevitável e o casual. Rev Esc Enferm USP. 2003; 37(3):27-35.

Souza AM, Corrêa VAC. Compreendendo o pesar do luto nas atividades ocupacionais. Rev NUFEN. 2009; 1(2):131-48.

Cavalcanti A, Dutra FCMS, Elui VMC. Estrutura da prática da terapia ocupacional: domínio & processo. Rev Ter Ocup. 2015; 26(3):1-49.

Kielhofner G. Fundamentos conceptuales de la terapia ocupacional. 3ed. Buenos Aires: Medica Panamericana; 2006. 284p.

Law M, Baptiste S, Carswell A, McColl MA, Polatajko H, Pollock N. Medida canadense de desempenho ocupacional (COPM). Magalhães LV, Magalhães LC, Cardoso AA, tradutoras. Belo Horizonte: UFMG; 2009.

Oliveira JGR, Lopes VB, Cavalcante LFD, Rocha AFB, Silva RM, Brasil CCP. História de vida do paciente renal crônico: da descoberta ao transplante. In: Atas CIAIQ 2016; Investigação Qualitativa em Saúde. 2016; 2:391-9.

Roso CC, Beuter M, Brondani CM, Timm AMB, Pauletto MR, Cordeiro FR. O autocuidado de doentes renais em tratamento conservador: uma revisão integrativa. Rev Pesqui Cuid Fundam. 2013; 5(5):102-10.

Silva AR, Teixeira RA, Goulart MCV, Barreto M. Perdas físicas e emocionais de pacientes renais crônicos durante o tratamento hemodialítico. Rev Bras Saúde Funcional. 2014; 2(2):52-65.

Alvarenga LA, Andrade BD, Moreira MA, Nascimento RP, Macedo ID, Aguiar AS. Análise do perfil nutricional de pacientes renais crônicos em hemodiálise em relação ao tempo de tratamento. J Bras Nefrol. 2017; 39(3):283-6.

Cuker GM, Fragnani ECSF. As dimensões psicológicas da doença renal crônica. [trabalho de conclusão de curso]. Criciúma: Universidade do Extremo Sul Catarinense; 2010.16p.

Oliveira SG, Marques IR. Sentimentos do paciente portador de doença renal crônica sobre a autoimagem. Rev Enferm UNISA. 2011; 12(1):38-42.

Miyahira CK, Martins MRI, Mendonça RCHR, Cesarino CB. Avaliação da dor torácica, sono e qualidade de vida de pacientes com doença renal crônica. Arq Ciênc Saúde. 2016; 23(4):61-6.

Carreira L, Marcon SS. Cotidiano e trabalho: concepções de indivíduos portadores de insuficiência renal crônica e seus familiares. Rev Latinoam Enferm. [Internet] 2003 [citado em 13 junho 2016]; 11(6):823-31. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692003000600018

Araújo JB, Neto VLS, Anjos EU, Silva BCO, Rodrigues IDCV, Costa CS. Cotidiano de pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise: expectativas, modificações e relações sociais. Rev Pesqui Cuid Fundam. 2016 [citado em 07 julho 2016]; 8(4):4996-5001. doi: http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.2016.v8i4.4996-5001

Roso CC, Beuter M, Jacob CS, Pauletto MR, Timm AMB, Silva CT. Cuidar de si: limites e possibilidades no tratamento conservador da insuficiência renal crônica. Rev Enferm UFPE. 2015; 9(2):617-23.

Pereira NCS, Gléria JSC. O retorno do paciente renal crônico às atividades produtivas após o transplante renal. Rev Ter Ocup. 2017; 28(2):221-9.

Cavalcanti A. Avaliação da recreação e do lazer. In: Cavalcanti A, Galvão G, organizadores. Terapia ocupacional: fundamentação e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2007. p.69-73.

Publicado

2018-08-13

Como Citar

Moraes, A. da S., Souza, A. M. de, Sena, T. C. da C. B. de, Falcão, L. F. M., & Corrêa, V. A. C. (2018). Alterações no desempenho ocupacional de pessoas com doença renal crônica em diálise peritoneal. Revista Família, Ciclos De Vida E Saúde No Contexto Social, 6, 591–599. https://doi.org/10.18554/refacs.v6i0.3129

Edição

Seção

Artigos originais