Avaliação do desempenho ocupacional de pessoas com esclerose múltipla
DOI:
https://doi.org/10.18554/refacs.v11i2.6513Palavras-chave:
Terapia ocupacional, Atividades cotidianas, Esclerose múltiplaResumo
Objetivo: avaliar o desempenho ocupacional de pessoas com EM nas áreas do autocuidado, produtividade e lazer. Método: estudo transversal de caráter quantitativo, realizado de novembro de 2021 e abril de 2022, utilizando a Medida Canadense de Desempenho Ocupacional. Resultados: 115 ocupações foram consideradas difíceis de serem desempenhadas, sendo 42 ocupações (36,5%) na área “autocuidado”, 34 (29,5%) na área “produtividade” e 39 (33,9%) na área “lazer”. Dentre as subáreas, as ocupações mais citadas foram “tarefas domésticas” 21 (18,2%), “recreação ativa” 21 (18,2%) e “mobilidade funcional” 20 (17,3%). As ocupações relacionadas a “mobilidade funcional” e “tarefas domésticas” receberam os menores índices de desempenho (médias de 5,2). Além disso, essas ocupações também receberam os menores índices de satisfação, sendo 4,7 e 5,1 respectivamente. Conclusão: as incapacidades funcionais da Esclerose Múltipla impactaram o desempenho e satisfação nas categorias de ocupação: autocuidado, produtividade e lazer.
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