Benefícios de programas de condicionamento extremo para mulheres
DOI:
https://doi.org/10.18554/refacs.v8i2.4336Palavras-chave:
Saúde da mulher, Atividade motora, Força muscular, Qualidade de vida.Resumo
Este é um estudo observacional de caráter transversal, realizado em 2019, com o objetivo de quantificar força, flexibilidade e a qualidade de vida de acordo com o tempo de prática no programa de condicionamento extremo. Participaram 23 mulheres, divididas em dois grupos, mulheres com prática menor que oito meses (G1 – 12 participantes) e mais que oito meses (G2 – 11 participantes). Mesmo não apontando diferenças significativas, é possível observar maior força escapular no G2 (20,94) em relação ao G1 (17,75) e maior força dos membros inferiores no G2 (84,12) em relação ao G1 (67,39). Houve uma redução significativa da flexibilidade para rotação de ombro (p=0,012), um discreto aumento na maioria dos domínios e no escore final da qualidade de vida. As mulheres podem se beneficiar com a prática de programa de condicionamento extremo tanto em curto quanto em longo prazos.
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