Ser irmã de uma pessoa com transtornos do espectro do autismo
DOI:
https://doi.org/10.18554/refacs.v8i1.4455Palavras-chave:
Transtorno autístico, Relações entre irmãos, Relações familiares.Resumo
Este estudo teve como objetivo descrever a experiência de ser irmã de uma pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo. Trata-se de estudo descritivo, de abordagem qualitativa, realizado em Brasília. Realizaram-se entrevistas semiestruturadas com sete irmãs de pessoas com transtornos autísticos, selecionadas por amostragem em bola de neve. A coleta de dados ocorreu durante os meses de novembro e dezembro de 2017. Os dados foram transcritos e submetidos à análise de conteúdo temática. Identificaram-se três categorias: A experiência de perceber o irmão com Transtorno do Espectro do Autismo; Convivências e relações familiares; e Cuidar do irmão com Transtorno do Espectro do Autismo. O nível de envolvimento no cuidado do irmão com autismo foi considerado extremo pela maioria das irmãs e impacta nas escolhas profissionais, comportamentos pessoais e amadurecimento precoce. É importante dar visibilidade às necessidades de cuidado em saúde das irmãs de pessoas com autismo, pois estão sujeitas à sobrecarga e sofrimento psíquico ao assumirem responsabilidades para além do papel fraterno.
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