Nível de incapacidade e qualidade de vida em mulheres com dor lombar crônica

Autores

  • Marina Andrade Donzeli Doutoranda pelo Programa de Pós Graduação em Atenção à Saúde (PPGAS) da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
  • Lucimara Ferreira Magalhães Programa de Pós Graduação em Educação Física (PPGEF) da UFTM
  • Guilherme Vitoriano Almeida de Oliveira
  • Anderson Alves Dias Programa de Pós Graduação em Fisioterapia (PPGF) da UFTM/ Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
  • Andréa Licre Pessina Gasparini Professora Associada do curso de Graduação em Fisioterapia da UFTM
  • Dernival Bertoncello Professor Associado do curso de Graduação em Fisioterapia e do PPGEF da UFTM

DOI:

https://doi.org/10.18554/refacs.v8i2.4529

Palavras-chave:

Dor, Dor lombar, Qualidade de vida, Exercício.

Resumo

Estudo com abordagem quantitativa e transversal, com o objetivo de comparar a incapacidade e a qualidade de vida de mulheres com diagnóstico de dor lombar inespecífica e voluntárias sem dor lombar.  Participaram 24 mulheres, divididas em dois grupos, sendo o primeiro com 13 voluntárias com diagnóstico de dor lombar inespecífica (G1) e o segundo com 11 voluntárias sem dor lombar (G2), recrutadas no serviço de ortopedia e traumatologia do ambulatório Maria da Glória da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Foram aplicados os questionários: Whoqol-Bref, Índice de Incapacidade de Oswestry e a Escala Visual Analógica de Dor. A média de idade para o grupo com dor foi de 37,69±11,83 e para o grupo sem dor 36,91±12,12, sem diferença significativa entre os grupos.  As mulheres com dor lombar inespecífica apresentaram média de 5,61±1,85 para a percepção da dor (intensidade moderada), média de pontuação obtida no Índice de Incapacidade de Oswestry de 25 (incapacidade moderada) e média geral da qualidade de vida de 69,8±7,11 pontos, sendo os domínios mais comprometidos o físico, seguido pelo meio ambiente. Houve diferença significativa, com maior comprometimento na qualidade de vida geral e domínio físico para as mulheres com dor, além de incapacidade significativamente maior.

Biografia do Autor

  • Marina Andrade Donzeli, Doutoranda pelo Programa de Pós Graduação em Atenção à Saúde (PPGAS) da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
    Fisioterapeuta. Mestre em Educação Física. Doutoranda pelo Programa de Pós Graduação em Atenção à Saúde (PPGAS) da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
  • Lucimara Ferreira Magalhães, Programa de Pós Graduação em Educação Física (PPGEF) da UFTM
    Fisioterapeuta. Mestranda elo Programa de Pós Graduação em Educação Física (PPGEF) da UFTM
  • Guilherme Vitoriano Almeida de Oliveira
    Fisioterapeuta
  • Anderson Alves Dias, Programa de Pós Graduação em Fisioterapia (PPGF) da UFTM/ Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
    Médico. Especialista em Ortopedia. Especialista em Cirurgia da Coluna. Mestrando em Fisioterapia pelo Programa de Pós Graduação em Fisioterapia (PPGF) da UFTM/ Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
  • Andréa Licre Pessina Gasparini, Professora Associada do curso de Graduação em Fisioterapia da UFTM
    Fisioterapeuta. Mestre e Doutora em Bioengenharia e Biomecânica. Professora Associada do curso de Graduação em Fisioterapia da UFTM
  • Dernival Bertoncello, Professor Associado do curso de Graduação em Fisioterapia e do PPGEF da UFTM
    Fisioterapeuta. Mestre e Doutor em Ciências Fisiológicas. Professor Associado do curso de Graduação em Fisioterapia e do PPGEF da UFTM

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Publicado

2020-06-15

Como Citar

Nível de incapacidade e qualidade de vida em mulheres com dor lombar crônica. Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social, [S. l.], v. 8, n. 2, p. 261–266, 2020. DOI: 10.18554/refacs.v8i2.4529. Disponível em: https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/refacs/article/view/4529. Acesso em: 10 out. 2025.