Conscientização para doação de sangue e medula óssea: experiência do Programa Extensionista Amizade Compatível

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18554/refacs.v9i2.4740

Palavras-chave:

Sangue, Doadores de sangue, Medula óssea, Relações comunidade-instituição.

Resumo

Este é um relato de experiência considerando o período de 2014 a 2019, realizado em uma cidade do interior mineiro e em uma universidade particular, com o objetivo de descrever atividades de extensão visando ampliar a captação de universitários doadores de sangue e de medula óssea. Os dados foram coletados a partir das cartas de agradecimento enviadas por uma fundação responsável pela captação de sangue e hemoderivados em Minas Gerais. Houve um aumento de 29,9% nas doações de sangue e 100% nos cadastros para doação de medula óssea após as ações de conscientização realizadas a partir do programa de extensão “Amizade Compatível – uma doação para a vida”, comparadas às ações isoladas em anos anteriores ao programa. Observou-se que a conscientização foi um diferencial para a adesão da comunidade acadêmica às doações de sangue e hemoderivados.

Biografia do Autor

Beatriz dos Santos Godoy, Universidade de Uberaba

Biomédica, Especialista em Biologia Molecular. Estudante de Medicina

Gustavo Barreto Antunes Elias, Universidade de Uberaba

Médico pela Universidade de Uberaba

Carla Gabriela Rodrigues, Universidade de Uberaba

Médica pela Universidade de Uberaba, Residente de Pediatria do Mário Palmério Hospital Universitário

Isabel Cristina Rezende Lopes, Universidade de Uberaba

Bióloga - Mestre em Ciências - Patologia clínica. Docente

Aldo Matos, Universidade de Uberaba

Farmacêutico-Bioquímico e licenciado em ciencias biológicas. Professor da Universidade de Uberaba

Maria Theresa Cerávolo Laguna-Abreu, Universidade de Uberaba

Profa. Dra. Coordenadora da Extensão da Universidade de Uberaba.

Referências

Flausino G de F, Nunes FF, Cioffi JGM, Carneiro-Proietti ABF. The production cycle of blood and transfusion: what the clinician should know. Rev Méd Minas Gerais [Internet]. 2015 [citado em 05 nov 2019];25(2):269-79. Disponível em: http://rmmg.org/artigo/detalhes/1784 DOI: http://www.dx.doi.org/10.5935/2238-3182.20150047

Trakarnsanga K, Griffiths RE, Wilson MC, Blair A, Satchwell TJ, Meinders M, et al. An immortalized adult human erythroid line facilitates sustainable and scalable generation of functional red cells. Nat Commun. [Internet]. 2017 [citado em 21 fev 2020]; 8:14750. Disponível em: https://www.nature.com/articles/ncomms14750. DOI: https://doi.org/10.1038/ncomms14750

Pereira JR, Sousa CV, Matos EB, Rezende LBO, Bueno NX, Dias ÁM. Doar ou não doar, eis a questão: uma análise dos fatores críticos da doação de sangue. Ciênc Saúde Colet. [Internet]. 2016 [citado em 21 fev 2020]; 21(8):2475-84. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/csc/v21n8/1413-8123-csc-21-08-2475.pdf

Anstee DJ, Gampel A, Toye AM. Ex-vivo generation of human red cells for transfusion. Curr Opin Hematol. [Internet]. 2012 [citado em 23 mar 2020]; 19(3):163-9. DOI: https://doi.org/10.1097/MOH.0b013e328352240a

Ministério da Saúde (Brasil), Gabinete do Ministro. Portaria nº 158, de 04 de fevereiro de 2016. Redefine o regulamento técnico de procedimentos hemoterápicos. DOU [Internet]. 2016 [citado em 09 jun 2020]; 25(1):37. Disponível em: http://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-158-de-4-de-fevereiro-de-2016-22301274

Ministério da Saúde (Br), Gabinete do Ministro. Portaria nº 342, de 10 de março de 2014. Regulamenta os critérios de distribuição e controle das cotas para cadastro de novos doadores no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). DOU [Internet]. 2017 [citado em 09 jun 2020]; 4(1):10. Disponivel em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt0342_10_03_2014.html

Giacomini L, Lunardi Filho WD. Estratégias para fidelização de doadores de sangue voluntários e habituais. Acta Paul Enferm. [Internet]. 2010 [citado em 05 nov 2020]; 23(1):65–72. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ape/v23n1/11.pdf. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-21002010000100011

Belato D, Weiller TH, Oliveira SG, Brum DJT, Schimith MD. Perfil dos doadores e não doadores de sangue de um município do sul do Brasil. Rev Enferm UFSM [Internet]. 2011 [citado em 08 abr 2020]; 1(2):164. DOI: https://doi.org/10.5902/217976922479

Dupilar TC, Fonseca SL, Cobianchi D, Bueno EC, Geraldo A. Captação de doadores de sangue: da era científica mundial à era da informação digital. Serv Soc Saúde [Internet]. 2018 [citado em 12 maio 2020]; 17(1):95-126. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/sss/article/view/8655204. DOI: https://doi.org/10.20396/sss.v17i1.8655204

Silva JR, Brasil CCP, Silva RM, Brilhante AVM, Carlos LMB, Bezerra IC, et al. Redes sociais e promoção da saúde: utilização do facebook no contexto da doação de sangue. RISTI [Internet]. 2018 [citado em 12 maio 2020]; 30:107-22. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/pdf/rist/n30/n30a09.pdf. DOI: http://dx.doi.org/10.17013/risti.30.107-122

Tavares CZ, Costa LS, Ninahuaman MFML, Marques G, Santos DC. Educação em saúde por meio de feiras. REFACS [Internet]. 2017 [citado em 17 maio 2020]; 5(2):245. Disponível em: http://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/refacs/article/view/1711. DOI: https://doi.org/10.18554/refacs.v5i2.1711

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo da Educação Superior 2016 [Internet]. Brasília, DF: Ministério da Educação; 2017 [citado em 09 jun 2020]. (Notas estatísticas). Disponível em: http://download.inep.gov.br/educacao_superior/censo_superior/documentos/2016/notas_sobre_o_censo_da_educacao_superior_2016.pdf

Aldamiz-Echevarria C, Aguirre-Garcia MS. Um modelo comportamental de doadores de sangue e estratégias de marketing para atração e fidelidade. Rev Latinoam Enferm. [Internet]. 2014 [citado em 10 maio 2020]; 22(3):467–75. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0104-1169.3398.2439

Farias CRVDE, Terra ADA, Farias RCSDE, Santos DDOS, Viviane C, Oliveira DDE, et al. As características do perfil do doador de sangue no Brasil. Rev Rede Cuid Saúde [Internet]. 2017 [citado em 09 jun 2020]; 11(3):1-5. Disponível em: http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/rcs/article/view/4200

Freitas KCRF, Cristino MA, Magalhães FO, Laguna-Abreu MTC. Importância da comunicação e do conhecimento sobre a doação de medula óssea em universidade. LAES/HES. 2014; 212(1):78-90.

Publicado

2021-04-21

Como Citar

Godoy, B. dos S., Elias, G. B. A., Rodrigues, C. G., Lopes, I. C. R., Matos, A., & Laguna-Abreu, M. T. C. (2021). Conscientização para doação de sangue e medula óssea: experiência do Programa Extensionista Amizade Compatível. Revista Família, Ciclos De Vida E Saúde No Contexto Social, 9(2), 495–502. https://doi.org/10.18554/refacs.v9i2.4740

Edição

Seção

Relato de Experiência